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Em meio a ataques do Boko Haram, eleições são prorrogadas na Nigéria

Terroristas deixaram dezenas de mortos e ameaçaram eleitores. Problemas com novo sistema de votação também atrapalhou o pleito que definirá novo presidente

Por Da Redação
28 mar 2015, 20h07

Os nigerianos votaram para presidente neste sábado, em eleições prejudicadas por ataques do grupo terrorista Boko Haram e por falhas no novo sistema de votação, que levaram ao adiamento do pleito para domingo em vários lugares.

Uma nova onda de ataques dos jihadistas deixou dezenas de mortos no nordeste do país e também houve relatos de decapitações. Os jihadistas também desfilaram com armas em povoados do nordeste do país e forçaram os eleitores a abandonar as sessões de votação.

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“Ouvimos os agressores gritarem: ‘Não dissemos para permanecerem longe das eleições’?”, contou um funcionário da Comissão Eleitoral Independente (Inec), segundo a agência France-Presse.

Testemunhas e oficiais disseram que radicais islâmicos incendiaram casas e mataram ao menos 25 pessoas na cidade de Miringa durante a madrugada de sábado. Nas cidades de Biri e Dukku outras catorze pessoas morreram em ataques durante a tarde, incluindo um legislador do Estado de Gombe, identificado como Umaru Ali.

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O Boko Haram havia prometido impedir a todo custo o pleito, por considerar a democracia um conceito ocidental corrompido. As eleições já foram adiadas em seis semanas devido aos ataques terroristas.

Disputa – Quase 60 milhões de pessoas estão habilitadas a votar no país. Catorze candidatos concorrem à presidência, incluindo o atual presidente, Goodluck Jonathan, e o ex-ditador Muhammadu Buhari, que são tidos como os favoritos. Os nigerianos também irão eleger integrantes do Parlamento.

A votação continuará no domingo em algumas áreas onde não foi possível fazer a leitura biométrica dos eleitores – nem mesmo o presidente Jonathan conseguiu votar em Otuoke usando o novo método, tendo que fazê-lo manualmente. A extensão do pleito inclui algumas regiões de Lagos, megalópole de 20 milhões de habitantes na costa atlântica do país. Por causa de blecautes de rotina, a contagem dos votos nos locais em que o pleito já foi encerrado é feita com a ajuda de faróis de carros.

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(Com Estadão Conteúdo)

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