Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Em dois meses, Hillary despenca e está empatada tecnicamente com Bush

Hillary apresentava uma vantagem de 12 pontos percentuais para Bush em uma eventual disputa presidencial, mas agora lidera pesquisas com apenas 3 pontos de diferença

Por Da Redação
2 jun 2015, 18h54

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, sob encomenda do jornal The Washington Post e da rede ABC News, mostra que a vantagem da democrata Hillary Clinton para o republicano Jeb Bush em uma eventual disputa presidencial foi pulverizada em apenas dois meses. Entre os eleitores que estão registrados para participar do pleito americano em 2016, Hillary apresentava doze pontos percentuais de vantagem para seu maior rival na corrida pela Casa Branca em março – 53% contra 41%. No novo levantamento, realizado em maio, a ex-secretária de Estado aparece com 47% das intenções de voto contra 44% do ex-governador da Flórida. Como a margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, os dois candidatos estão empatados tecnicamente.

O prognóstico, mesmo que antecipado, liga um alerta na campanha de Hillary. A ex-secretária de Estado vem apresentando quedas significativas de popularidade e, desta vez, foi considerada desonesta e não confiável por 52% dos eleitores – no ano passado, apenas 30% dos entrevistados tinham esta opinião. Bush, por sua vez, é apontado como desonesto e não confiável por 40% das pessoas.

Leia também:

EUA: Lindsey Graham é o quarto senador republicano a entrar na corrida presidencial

Ex-governador bombado anuncia pré-candidatura à Casa Branca

Continua após a publicidade

George Pataki é o oitavo candidato republicano à Presidência dos EUA

Conservador Rick Santorum volta a concorrer à Presidência dos EUA

Outro ponto de destaque na pesquisa diz respeito à imagem (positiva ou negativa) de Hillary. O índice favorável caiu 22 pontos percentuais desde que ela deixou a secretaria de Estado, no início de 2013, e atualmente se encontra em 45% – 49% têm uma visão negativa da candidata. Bush consegue ir ainda pior neste quesito: 51% dos entrevistados o veem de forma negativa, enquanto 32% possuem uma imagem positiva do republicano.

Os números negativos podem ser explicados por escândalos recentes em que o nome de Hillary esteve envolvido. Metade dos americanos desaprova a forma como ela respondeu aos controversos financiamentos relacionados à Fundação Clinton, mantida por sua família. Uma estimativa de 55% dos entrevistados também critica as respostas dadas pela democrata após a descoberta de que ela utilizava um e-mail pessoal para tratar de assuntos de trabalho durante o período em que esteve à frente da secretaria de Estado. Metade também critica a forma como Hillary se portou diante do atentado terrorista à embaixada dos Estados Unidos em Bengasi, na Líbia. O ataque, ocorrido em 11 de setembro de 2012, vitimou quatro americanos, incluindo o embaixador J. Christopher Stevens.

Continua após a publicidade

Bush enfrenta dificuldades ao tentar se desvencilhar do legado deixado por seu irmão, George W. Bush. Uma diferença de dezoito pontos percentuais separa os americanos que desaprovam as respostas dadas pelo republicano a respeito da guerra travada pelos Estados Unidos no Iraque para os que aprovaram seus comentários sobre o assunto. Outros 55% dos americanos enxergam que Bush não possui tato suficiente para lidar com os problemas dos cidadãos americanos comuns, o que, segundo a ABC News, será uma grande desvantagem para ele em uma eventual disputa direta com Hillary.

Primárias – Antes de avançarem às eleições gerais, Hillary e Bush precisam conquistar a nomeação nas primárias dos partidos Democrata e Republicano, respectivamente. Hillary se encontra na casa dos 60% e não terá nenhum problema para superar os demais postulantes democratas se o prognóstico for mantido. Já Bush apresentou uma queda considerável após nove republicanos formalizarem suas pré-candidaturas à presidência. O ex-governador da Flórida, que até o momento não declarou oficialmente que disputará o pleito, caiu de 21% para 10% em dois meses. Hoje, ele se encontra atrás do governador de Wisconsin, Scott Walker – que também não formalizou sua candidatura -, e do senador do Kentucky, Rand Paul, que apresentam 11% das intenções de voto cada. Marco Rubio, senador da Flórida, está empatado com Bush. O Washington Post ressalta que ainda não é possível determinar se a queda será temporária ou se ela já configura uma ameaça para as ambições políticas de Bush.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.