Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Em clima de desacordo, Obama se encontra com primeiro-ministro chinês

Por Da Redação
19 nov 2011, 01h04

Nusa Dua (Indonésia), 19 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu neste sábado com o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, em um contexto de desacordos entre os dois países.

A reunião aconteceu antes que ambos participem das sessões de hoje cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) em Nusa Dua, na ilha de Bali, na Indonésia.

A expectativa é que os líderes abordem assuntos como a segurança marítima, a não-proliferação e questões comerciais, entre elas a cotação do iuan. Na cúpula que terminará hoje, os EUA querem colocar a questão da segurança marítima, algo ao qual Pequim se opõe.

Obama exigiu ‘regras claras de jogo’ no mar da China Meridional, onde seis países – China, Taiwan, Vietnã, Filipinas, Malásia e Indonésia – mantêm disputas pela soberania das ilhas Spratly, onde acredita-se que pode haver grandes jazidas petrolíferas.

Os EUA – que vêm circular US$ 1,2 trilhão em comércio bilateral anualmente por essas águas – acredita que as diferenças devem ser abordadas no seio de um fórum internacional como o da Ásia Oriental.

Continua após a publicidade

A China, por outro lado, considera que as disputas devem ser resolvidas exclusivamente entre os países envolvidos.

Obama conclui hoje em Nusa Dua uma viagem de nove dias pela região da Ásia e do Pacífico na qual buscou dar relevância ao papel de seu país na região frente à ascendência chinesa.

Em sua primeira parada, no Havaí, Obama promoveu o Acordo Estratégico Transpacífico para a Cooperação Econômica (TPP), que aspira se transformar em uma área de livre-comércio para a região e do qual já fazem parte nove países, entre eles Peru, Chile e Austrália.

A China, por enquanto, está excluída deste acordo, pois lhe obrigaria a abrir seus mercados e permitir a concorrência com suas empresas públicas em terrenos onde Pequim não tem nenhuma intenção de consenti-la.

Continua após a publicidade

Nesse fórum, Obama endureceu sua retórica contra as práticas comerciais de Pequim e reivindicou que o país ‘assuma suas responsabilidades’ em áreas como a cotação de sua divisa, a proteção da propriedade intelectual e a livre concorrência nas licitações públicas.

Na Austrália, o presidente americano voltou a colocar o dedo na ferida de Pequim, com o anúncio do desdobramento de uma força militar de seu país na base de Darwin, no norte da ilha continente.

A China reagiu ao anúncio com críticas, ao considerar que não é ‘apropriado’ nem ‘adequado ao interesse dos países da região’. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.