Em carta aberta, Coreia do Norte pede clima de paz com Sul
Regime comunista fala em 'criar atmosfera de reconciliação e união' e no fim de atos militares hostis, mas quer suspensão de exercícios militares de EUA e Seul
Por Da Redação
24 jan 2014, 03h20
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1/47 O ditador norte-coreano Kim Jong-un fala sua mensagem de Ano Novo (Kyodo/Reuters/VEJA)
2/47 O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, acena de um barco durante inspeção de exercícios militares (Reuters/KCNA/Reuters)
3/47 Soldados norte-coreanos acenam durante visita do ditador Kim Jong-un a ilha Ung (Reuters/KCNA/Reuters)
4/47 Kim Jong-un posa com soldados durante visita a unidade militar na ilha Ung (Reuters/KCNA/Reuters)
5/47 Líder norte-coreano Kim Jong-un chega para a cerimônia do Cemitério de combatentes mortos do Exército do Povo Coreano (KPA) em Pyongyang, nesta quinta-feira (25), como parte das comemorações do 60º aniversário da assinatura de trégua na guerra de 1950-1953 (Jason Lee/Reuters/VEJA)
6/47 Parada militar na Coreia do Norte (Reuters/VEJA)
7/47 Imagem de TV mostra líder norte-coreano Kim Jong-un durante uma cerimônia militar (KRT/Reuters/VEJA)
8/47 O governo norte-coreano fechou a fronteira com o Sul (Ahn Young-joon/AP/VEJA)
9/47 No mesmo dia do lançamento de um míssil norte-coreano, o ditador Kim Jong-un visitou uma escola neste domingo (AFP/VEJA)
10/47 Coreia do Norte exibe míssil Nodong durante desfile militar (Reprodução/VEJA)
11/47 Imagem de TV mostra cerimônia militar na Coreia do Norte (KRT/Reuters/VEJA)
12/47 Imagem de TV mostra líder norte-coreano Kim Jong-un durante uma cerimônia militar (KRT/Reuters/VEJA)
13/47 Imagem de TV mostra cerimônia militar na Coreia do Norte (KRT/Reuters/VEJA)
14/47 Soldado norte-coreano observa a fronteira perto da aldeia de Panmunjom em Paju, Coreia do Sul (Kim Jae-Hwan/AFP/VEJA)
15/47 Soldados do exército sul-coreano durante um exercício militar em Paju, perto da aldeia fronteiriça de Panmunjom, Coreia do Sul (Ahn Young-joon/AP/VEJA)
16/47 Soldados sul-coreanos realizam treinamento militar com tanques perto da zona desmilitarizada entre as coreias, em Paju, ao norte de Seul (Park Jung-Ho/Reuters/VEJA)
17/47 Soldado do Exército sul-coreano mantém a guarda de uma barricada na Ponte da Unificação, na divisa entre as coreias perto da vila de Panmunjom (Lee Jin-man/AP/VEJA)
18/47 Soldados da Coreia do Sul patrulham fronteira perto da aldeia de Panmunjom em Paju, Coreia do Sul (Ahn Young-joon/AP/VEJA)
19/47 Soldado sul-coreano checa o horário de chegada de veículos trazendo trabalhadores do complexo industrial de Kaesong, localizado na Coreia do Norte, no posto sul-coreano de fronteira em Paju (Kim Hong-Ji/Reuters/VEJA)
20/47 Sistema antimísseis instalado no Ministério da Defesa japonês: país preparado para eventual ataque norte-coreano (Issei Kato/Reuters/VEJA)
21/47 Imagem de satélite mostra Centro de Pesquisas Nucleares de Yongbyon, que produziu material para os testes atômicos da Coreia do Norte (Getty Images/VEJA)
22/47 Soldados da Coreia do Norte (e) e do Sul vigiam a zona desmilitarizada, que separa os dois países (Yonhap/AFP/VEJA)
23/47 Tanques sul-coreanos passam por uma ponte temporária perto da fronteira com a Coreia do Norte. Nova presidente da Coreia do Sul prometeu forte resposta militar a qualquer provocação da Coreia do Norte depois que Pyongyang anunciou que os dois países estavam agora em estado de guerra (Kim Jae-Hwan/AFP/VEJA)
24/47 Soldado sul-coreano observa área militar próxima de Paju e da área desmilitarizada entre a Coreia do Sul e Coreia do Norte, na manhã desta sexta-feira (5) (Jung Yeon-Je/AFP/VEJA)
25/47 Soldado sul-coreano fecha portão de área militar próxima de Paju e da área desmilitarizada entre a Coreia do Sul e Coreia do Norte (Jung Yeon-Je/AFP/VEJA)
26/47 Um caça F-22 Raptor da Força Aérea americana decola na base aérea americana de Osan para exercício militar, em Pyeongtaek (Coreia do Sul ) (Bae Jung-hyun, Yonhap/AP/VEJA)
27/47 O líder norte-coreano Kim Jong Un acena durante inspeção a um dos departamentos de defesa do país (KCNA/AFP/VEJA)
28/47 Tropas sul-coreanas participam de exercício militar próximo da fronteira com a Coreia do Norte (Jung Yeon-Je/AFP/VEJA)
29/47 Soldados americanos usam equipamento de proteção durante demonstração em infantaria na Coreia do Sul (Jung Yeon-Je/AFP/VEJA)
30/47 A Coreia do Norte proíbe que trabalhadores sul-coreanos entrem no complexo industrial binacional de Kaesong, que fica no território norte-coreano (AFP/VEJA)
31/47 Soldados norte-coreanos compareceram à praça Kim Il Sung, no centro de Pyongyang, nesta sexta-feira (14), para comemorar sucesso do lançamento do foguete Unha-3 (Ng Han Guan/AP/VEJA)
32/47 Ditador Kim Jong-un comanda treinamento militar na Coreia do Norte (KCNA / AFP/VEJA)
33/47 Soldado norte-coreano observa o sul enquanto patrulha a vila de Panmunjeom, na zona desmilitarizada da fronteira entre as Coreias, nesta terça-feira (19) (Lee Jae-Won/Reuters/VEJA)
34/47 Tropas norte-coreanas fazem treinamento de chegada e defesa de costa em praia não identificada do país (KCNA/AFP/VEJA)
35/47 Soldados saúdam o ditador Kim Jong-un nesta quinta em Pyongyang (Reuters/VEJA)
36/47 O líder norte-coreano Kim Jong-Un acompanha treinamento do Exército em local não revelado (KCNA/AFP/VEJA)
37/47 Soldados da Coreia do Sul patrulham fronteira perto da aldeia de Panmunjom em Paju, Coreia do Sul (Ahn Young-joon/AP/VEJA)
38/47 Imagem divulgada pelo governo da Coreia do Norte, juntamente com um comunicado, informa que os soldados estão preparados para o combate contra a Coreia do Sul e Estados Unidos (KCNA/Reuters/VEJA)
39/47 Soldados norte-coreanos participam de treinamento militar em Pyongyang (KCNA/Reuters/VEJA)
40/47 Imagem divulgada nesta terça-feira (12), mostra o líder norte-coreano Kim Jong Un acenando ao lado de militares durante inspeção a um dos departamentos de defesa do país (KCNA/AP/VEJA)
41/47 Exército sul-coreano participa de exercício contra possíveis ataques da Coreia do Norte, perto da aldeia de Panmunjom em Paju, Coreia do Sul (Ahn Young-joon/AP/VEJA)
42/47 Menina corre em zona desmilitarizada que separa as duas Coreias, em Paju, norte de Seul (Kim Hong-Ji/Reuters/VEJA)
43/47 Soldados da Coreia do Sul patrulham fronteira perto da aldeia de Panmunjom em Paju, Coreia do Sul (Ahn Young-joon/AP/VEJA)
44/47 Soldados norte-coreanos preparam armamento durante treinamento em local não divulgado, em imagem disponibilizada pela agência de notícias do país, a KCNA, em Pyongyang (KCNA/Reuters/VEJA)
45/47 Soldados da Coreia do Sul patrulham fronteira perto da aldeia de Panmunjom em Paju, Coreia do Sul (Kim Hong-Ji/Reuters/VEJA)
46/47 Soldados norte-coreanos em treinamento militar em local não revelado. A foto foi liberada pela agência oficial de notícias da Coreia do Norte (Reuters/VEJA)
47/47 Exército sul-coreano participa de exercício contra possíveis ataques da Coreia do Norte, perto da aldeia de Panmunjom em Paju, Coreia do Sul (Ahn Young-joon/AP/VEJA)
A Coreia do Norte publicou nesta sexta-feira uma surpreendente carta aberta, divulgada pela agência de notícias estatal KCNA, na qual propõe iniciar uma etapa de paz com a Coreia do Sul. O regime comandado pelo ditador Kim Jong-un fala em “criar uma atmosfera de reconciliação e união, acabar totalmente com os atos militares hostis” e retomar projetos comuns como a reunião de famílias separadas pela guerra, diz a carta assinada pela Comissão Nacional de Defesa, principal órgão na hierarquia militar do país.
A “proposta de paz”, contudo, carrega consigo uma condição mais do que suficiente para o governo sul-coreano e seu principal aliado, os Estados Unidos, tratarem com bastante cautela a aparente “bandeira branca” hasteada por Pyongyang. Segundo a carta, a Coreia do Norte está disposta a iniciar a nova fase desde que Seul e Washington cancelem seus próximos exercícios militares na região, previstos para ocorrerem em algumas semanas, entre fevereiro e abril.
Segundo a mensagem do regime comunista, a realização de “atos militares hostis” é “o principal obstáculo” para melhorar as relações entre as duas Coreias. “As relações entre Norte e Sul só mostrarão uma sólida melhora quando as duas partes tomarem medidas realistas para prevenir desastres nucleares iminentes”, afirma o regime norte-coreano, após insistir que a proposta é “sincera”. Em declarações à imprensa, o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Wi Yong-seop, disse que a carta tem “motivação escondida”.
Segunda proposta – O movimento da Coreia do Norte ocorre apenas dois dias depois que o governo de Pyongyang lamentou a recusa de Seul em relação a uma proposta, enviada pela mesma Comissão Nacional de Defesa em 16 de janeiro, de que EUA e Coreia do Sul cancelassem as manobras militares anuais de 2014. Como resposta a Pyongyang, Seul e Washington confirmaram que realizarão, conforme previsto, os exercícios militares Key Resolve e Foal Eagle na península coreana, orientados a coordenar a defesa em uma situação de conflito com o vizinho do Norte.
A Coreia do Sul e os EUA suspeitam que a proposta de paz norte-coreana possa servir como justificativa para futuras hostilidades, já que Pyongyang sabe que os aliados dificilmente aceitariam cancelar os exercícios anuais de defesa. No ano passado, essas manobras militares, juntamente com novas sanções da ONU por causa do último teste nuclear de Pyongyang, desencadearam uma longa e intensa campanha de hostilidades por parte do regime de Kim Jong-un, que ameaçou seus “inimigos” em várias ocasiões com ataques armados.
Pyongyang prometeu no domingo passado responder ao Key Resolve e ao Foal Eagle deste ano com “fortes medidas de autodefesa”, em uma de suas frequentes ameaças devido às iminentes manobras de Seul e Washington na região. Já a carta aberta divulgada nesta sexta-feira pode ser considerada uma das declarações mais conciliatórias e menos hostis em anos, uma aparente contradição na histórica disputa retórica entre os dois países da península coreana.
(Com agência EFE)
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O curioso aceno de Campos Neto que empolgou o mercado e entrevista com William Castro Alves
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 6. Na véspera, a bolsa de valores caminhava para mais um dia de correção dos lucros, mas fechou em estabilidade. Os investidores reagiram bem a um aceno curioso de Roberto Campos Neto. O presidente do Banco Central afirmou em evento que a tendência é que o Copom mantenha os cortes de 0,5 ponto percentual nas taxas de juros. Apesar disso, ele afirmou que os cenários são sempre avaliados a cada reunião. Foi o suficiente para o mercado sonhar com cortes mais acentuados nas taxas. Os investidores ainda reagem aos números do PIB do terceiro trimestre e aguardam os dados de emprego dos Estados Unidos de novembro. Diego Gimenes entrevista William Castro Alves, economista-chefe da Avenue.
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