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Em carta aberta, Cameron diz que sair da UE seria a autodestruição da Grã-Bretanha

Premiê ressalta que a saída pode afetar o setor automotivo e as teles que operam com a UE, com consequências para os empregos e o nível de vida da população

Por Da Redação
5 abr 2016, 09h30

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, afirmou que uma eventual saída da União Europeia (UE) seria uma autodestruição “econômica e política” com prejuízo às empresas e às pessoas. Em artigo publicado nesta terça-feira no jornal The Daily Telegraph, o chefe de governo diz que abandonar o mercado único, caso os britânicos votem pelo Brexit (neologismo com a junção das palavras Britain exit, ou saída britânica) no plebiscito do dia 23 de junho, seria uma decisão “desnecessária e imprudente”.

O político voltou a defender a permanência da Grã-Bretanha no bloco europeu, enquanto uma pesquisa divulgada hoje indica que o respaldo a favor de ficar na UE aumentou. A pesquisa, feita neste mês entre 800 pessoas pelo instituto de análise ORB, afirma que 51% dos entrevistados apoiam a permanência, uma alta de 4 pontos em relação à consulta de março, enquanto a campanha pela saída desceu 5 pontos se comparada à anterior, e está agora com 44%.

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De acordo com o primeiro-ministro, cortar os vínculos com Bruxelas pode afetar “duramente” o setor de serviços do país e não beneficiaria o setor do aço, que atravessa uma profunda crise depois que o gigante metalúrgico indiano Tata Steel indicou, na semana passada, que colocará à venda seus negócios na Grã-Bretanha. “Estamos fazendo tudo o que podemos para ajudar o aço britânico nestes momentos difíceis, mas a ideia de que sair da Europa é a resposta é um erro perigoso: mais da metade de nossas exportações de aço vão para a Europa”, acrescentou.

Além disso, Cameron ressalta que o Brexit pode afetar o setor automotivo e as empresas de telecomunicações que operam com a UE, uma situação que pode ter consequências para os empregos e o nível de vida da população, comentou. “À medida que transcorre a campanha pelo plebiscito, está mais claro que os que fazem campanha para sair da Europa estão convidando os britânicos a tomar uma decisão insólita, ser a primeira economia da história que escolhe de maneira deliberada uma relação comercial mais restritiva, de segunda categoria, com o maior mercado.”

(Da redação)

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