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Em carta a Trump, Obama reforça importância da democracia

Deixar mensagem sobre a mesa do Salão Oval da Casa Branca é ritual tradicional da transição entre presidentes nos Estados Unidos

Por Da Redação
3 set 2017, 22h47

A transição entre dois presidentes dos Estados Unidos é cheia de ritos e simbolismos. Um dos principais é uma carta, que o líder de saída deixa para que o sucessor encontre sobre a mesa, na sua chegada ao Salão Oval da Casa Branca. A mensagem deixada por Barack Obama para Donald Trump, revelada neste domingo, sete meses após a passagem de bastão, tem um conselho central. Para além das asperezas do combate político e a brutalidade das lutas de poder, nunca deve-se perder de vista a importância da democracia, escreveu Obama.

A missiva, com pouco menos de 300 palavras, assume contornos especiais após semanas de caos do governo de Trump, criticado até pelo seu próprio partido por sua falta de firmeza após os episódios violentos e racistas de Charlottesville. A emissora CNN teve acesso a uma cópia da mensagem, que começa com “Caro presidente”, e as parabenizações costumeiras às vésperas da “grande aventura” que é a Presidência.

“Milhões de pessoas colocaram suas esperanças em você, e todos nós, independentemente de partido, devemos torcer por mais prosperidade e segurança durante seu mandato”. Apesar das fortes críticas a Trump durante a campanha, no dia das eleições de 8 de novembro, Obama insistiu na importância de uma transição tranquila e construtiva com o empresário.

Insistindo na importância da liderança americana no mundo, Obama destaca a relevância dos Estados Unidos. “Cabe a nós, com ações e exemplo, sustentar a ordem internacional que vem se expandindo desde a Guerra Fria e da qual dependem nossa riqueza e segurança”, afirma.

O predecessor de Trump também fala da democracia, do fato de “sermos apenas ocupantes temporários deste cargo”. Isso, diz ele, “nos torna guardiões das tradições e instituições democráticas, como o estado de direito, a separação de poderes e a proteção dos direitos civis pelos quais nossos ancestrais lutaram”.

“Independentemente das confusões da política diária, cabe a nós deixar esses instrumentos da nossa democracia pelo menos tão fortes quanto os encontramos”. “Boa sorte”, conclui Obama.

(Com AFP)

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