Em Alabama e Mississippi, briga é entre Romney e Gingrich
Estados realizam primárias nesta terça e diferença entre os pré-candidatos cai
Alabama e Mississippi, os estados conservadores do ‘Velho Sul’ americano, realizam nesta terça-feira primárias republicanas acirradas, nas quais o conservador Newt Gingrich luta para se manter na disputa e o moderado Mitt Romney busca se consolidar como o único favorito para disputar a eleição presidencial com Barack Obama. Segundo a última pesquisa da Public Policy Polling, a diferença entre Romney e Gingrich caiu no Mississippi para apenas dois pontos porcentuais, 33% contra 31%, respectivamente. Rick Santorum aparece com 27% e Ron Paul com 7% das intenções de voto.
Já no Alabama a diferença é de menos de um ponto (27% contra 26,8%, a favor de Romney), de acordo com a Real Clear Politics. “Eu acredito que iremos ganhar nos dois (estados)”, disse Gingrich à imprensa, confiando que suas duas únicas vitórias no sul do país, Carolina do Sul e Geórgia, serão suficientes para vencer em um terreno conservador.
Mississippi e Alabama são os estados mais pobres do país e, por isso, os candidatos prometeram a recuperação econômica. Em um comício em Birmingham, no Alabama, Romney declarou: “Se eu for presidente, iremos cortar os gastos federais, limitá-los e, finalmente, vamos ter um orçamento balanceado”. Já Santorum voltou a enfatizar que é o candidato mais conservador e contou com o apoio do governador do Alabama, Robert Bentley. Nesta terça-feira estão em jogo 50 delegados no Alabama, 40 no Mississippi, além de Havaí e Samoa, onde são eleitos 20 e 9 delegados, respectivamente.
Disputa – Até o momento, o milionário e ex-governador de Massachusetts Mitt Romney ganhou em 17 dos 26 estados americanos. Santorum, um católico fervoroso, venceu em sete, Gingrich em dois, enquanto o ex-congressista Ron Paul não tem nenhuma vitória. Os três candidatos reforçaram as suas campanhas no coração do sul americano, após a Superterça da semana passada, recorrendo a estratégias populistas como baixar os preços da gasolina e experimentar comidas típicas.
(Com agência France-Presse)