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Eleição no Paquistão tem 17 mortes e dezenas de feridos

Em Karachi, principal centro comercial do país, um ataque a bomba matou 11 pessoas. Outras seis morreram na província do Baluchistão, sudoeste do país

Por Da Redação
11 Maio 2013, 13h43

Pelo menos 17 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em ataques a bomba e tiroteios nas eleições que marcam a primeira transição democrática entre dois governos civis em toda a história do Paquistão. Apesar da violência, uma promessa cumprida dos talibãs paquistaneses, um membro da Comissão Eleitoral estimou que cerca de 60% dos 86 milhões de eleitores compareceram às urnas. Para tanto, o horário de votação foi estendido em até três horas em algumas regiões. O resultado deve sair ainda neste sábado.

Em Karachi, principal centro comercial do país, um ataque a bomba matou 11 pessoas e feriu cerca de 40. Pelo menos duas ficaram feridas em três explosões que se seguiram. Outras seis pessoas morreram na província do Baluchistão, no sudoeste do país, em diferentes ataques. No noroeste do país, uma bomba colocada diante de um posto de votação reservado às mulheres feriu oito pessoas. E outra bomba, de potência média, explodiu em Mardan, perto de Peshawar, ferindo mais quatro.

Mais de 130 pessoas já morreram durante a campanha eleitoral, considerada pelos observadores a mais sangrenta da história do país. A maioria dos atentados foi reivindicada pelo Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP), que consideram as eleições “anti-islâmicas”.

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Candidatos – O partido favorito para ganhar as eleições é a Liga Muçulmana-N (PML-N), de Nawaz Sharif, um magnata do aço que já foi primeiro-ministro duas vezes e há 14 anos foi deposto, preso e exilado por militares. Mas nas últimas semanas, tomou impulso o Movimento pela Justiça (PTI), do ex-craque de críquete Imran Khan, internado depois de cair de uma plataforma durante um comício, para comoção da militância. As duas legendas têm perfil conservador, podendo inclusive, formar um governo de coalizão, derrubando do poder o Partido Popular (PPP), da dinastia Bhutto, que governou o país durante a legislatura passada, entre 2008 e 2013, e que aparece em terceiro nas pesquisas, pelo desgaste do governo com denúncias de corrupção e violência.

Cerca de 4,671 candidatos disputam 272 cadeiras da Assembleia Nacional, enquanto outros 70 assentos estão reservados para minorias e serão definidos em função da representação obtida por cada força política nos distritos. Além da escolha dos representantes do Parlamento nacional, os paquistaneses também votavam hoje para escolher aos deputados de quatro territórios do país que têm status de província.

(com agências EFE, France-Presse e Reuters)

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