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‘El Chapo’ promete não matar jurados de seu julgamento

Narcotraficante será julgado em setembro nos Estados Unidos

Por Da redação
Atualizado em 26 jan 2018, 16h54 - Publicado em 26 jan 2018, 14h33

O traficante mexicano Joaquín Guzmán, conhecido como “El Chapo”, prometeu não matar nenhum dos jurados que participarão de seu julgamento, marcado para setembro.

O narcotraficante foi preso em 2016, após fugir duas vezes de prisões de segurança máxima do México. Em janeiro de 2017 foi extraditado para os Estados Unidos, onde será julgado. O ex-líder do Cartel de Sinaloa enfrenta uma série de acusações, entre elas a de comandar uma empresa criminosa e de tráfico internacional de cocaína.

A Procuradoria americana havia pedido à Corte Federal de Justiça do Brooklyn, que cuida do caso, proteção especial ao júri que participará do julgamento. O requerimento da acusação pede que os jurados sejam mantidos no anonimato e que estejam sempre acompanhados de uma escolta até a divulgação da sentença.

As medidas são necessárias, segundo a Promotoria, em razão do histórico de violência e os relatos de que o mexicano já atentou contra testemunhas no passado.

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A defesa de El Chapo, contudo, argumentou que as precauções não são necessárias e que o traficante prometeu não causar nenhum mal aos jurados, segundo o jornal americano New York Post.

Eduardo Balarezo, um dos advogados de Guzmán, afirmou que o esquema de segurança “envia a mensagem a cada jurado de que ele ou ela precisam ser protegidos” de El Chapo. “Desta forma, os membros podem inferir que Sr. Guzmán é perigoso e culpado”, alegou.

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Balarezo sugeriu à Corte Federal manter o nome dos jurados em sigilo apenas para o réu e proibir a imprensa de publicar suas identidades. A justiça americana, contudo, ainda avalia a moção e não deu uma resposta para a questão.

Guzmán já foi descrito pela revista americana Forbes como um dos homens mais ricos do mundo. Especialistas no controle de drogas dos Estados Unidos estimam que a receita de seu cartel seja de mais de 3 bilhões de dólares (cerca de 9,5 bilhões de reais) por ano.

Além do tráfico de drogas, o traficante mexicano enfrenta processos por assassinato e lavagem de dinheiro. Em virtude de um acordo entre autoridades mexicanas e americanas, El Chapo não enfrentará pena de morte, já que essa não é uma possibilidade no México.

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