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Egito prorroga estado de emergência por mais dois meses

Presidente interino, Adly Mansour, emite comunicado alegando que medida vai evitar novas ameaças à segurança nacional

Por Da Redação
12 set 2013, 14h23

O governo interino do Egito determinou nesta quinta-feira a prorrogação do estado de emergência vigente em todo o país para mais dois meses. A medida foi comunicada pelo presidente temporário, Adly Mansour. Ele justificou a decisão com base nas novas ameaças à segurança nacional, especialmente os atentados registrados na Península do Sinai nos últimos dias.

O estado de emergência havia sido declarado no dia 14 de agosto e, originalmente, deveria ter duração de um mês. O objetivo era controlar os protestos decorrentes da operação policial que deixou mais de 600 mortos no Cairo a partir da segunda quinzena de agosto. A medida estipula horários para abertura e fechamento de estabelecimentos, limita a circulação de veículos e pessoas em alguns locais, dá ao Exército aval para retirar licenças de armas e explosivos, permite a vigilância de todas as comunicações e até o monitoramento da imprensa.

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A nova determinação do governo terá validade até a metade de novembro, mas poderá ser estendida novamente se as autoridades julgarem necessário. Além disso, o toque de recolher aprovado em agosto continuará vigente em todo o Egito. A tensão no país cresceu consideravelmente com o ataque suicida contra o ministro do Interior, Mohamed Ibrahim, na última quinta-feira. O político saiu ileso do atentado terrorista e prometeu responder aos autores do crime “com mãos de ferro”. Posteriormente, radicais com base na Península do Sinai assumiram a autoria do ataque em resposta ao massacre de apoiadores do grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana. Os militantes também disseram que pretendem promover novos atentados contra autoridades públicas e instituições.

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Terror – A Península do Sinai tornou-se um dos principais alvos de grupos extremistas após a deposição do presidente Mohamed Mursi, em 3 de julho. Embora os militantes tenham intensificado os ataques contra membros do Exército, os problemas na região vêm desde o governo Mursi, que resultou em um fracasso na segurança pública.

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O Sinai, que era monitorado com mão de ferro durante a era Mubarak, transformou-se em uma prova desse fracasso, tornando-se o principal território mundial de treinamento de terroristas, superando até o Paquistão. Sob a batuta dos islamistas da Irmandade, que levou Mursi ao poder, os militares se viram coagidos a não reprimir os islamistas do deserto, que se consolidou também como base do Hamas, o grupo terrorista palestino.

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