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Egito adia pela 2ª vez anúncio das parciais da eleição

Agora, a promessa é divulgar o nome dos vencedores nesta sexta-feira

Por Da Redação
1 dez 2011, 13h01

A Comissão Eleitoral egípcia anunciou nesta quinta-feira que decidiu adiar pela segunda vez a divulgação dos resultados parciais dos dois primeiros dias de votação das eleições parlamentares do país, as primeiras realizadas desde o fim do regime ditatorial de Hosni Mubarak. Previsto inicialmente para quarta-feira, o anúncio oficial dos resultados foi transferido para o dia seguinte. Agora, isso só deve ocorrer nesta sexta-feira.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, egípcios iniciaram, em janeiro, sua série de protestos exigindo a saída do então presidente Hosni Mubarak.
  2. • Durante as manifestações, mais de 850 rebeldes morreram em choques com as forças de segurança de Mubarak que, junto a seus filhos, é acusado de abuso de poder e de premeditar essas mortes.
  3. • Após 18 dias de levante popular, em 11 de fevereiro, o ditador cede à pressão e renuncia ao cargo, deixando Cairo.
  4. • No lugar dele, assumiu a Junta Militar que segue governando o Egito até o fim do processo eleitoral.

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As autoridades eleitorais egípcias alegaram que a apuração ainda não foi concluída em várias regiões, o mesmo motivo utilizado para atrasar a divulgação dos resultados anteriormente.

Vitória islamita – Apesar disso, a vitória dos partidos ligados ao movimento radical islâmico é dada como certa. Nesta quarta-feira, o Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, declarou-se o vencedor da primeira etapa. Em comunicado, o partido afirmou que obteve mais de 40% dos votos na maioria das nove províncias onde ocorreu a primeira fase das eleições, entre elas onde estão localizadas a capital Cairo e Alexandria, segunda maior cidade do país.

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O jornal Al Ahram, controlado pelo governo, confirmou a informação e disse que os vencedores foram o PLJ e o Al Nour, legenda salafista ultrarradical. O jornal relatou que, em Alexandria, a Irmandade Muçulmana recebeu 41% dos votos e os salafistas, 24%. O Partido Social-Democrata Egípcio, laico, contestou a vitória dos islamitas, alegando que dados da legenda a colocam em segundo em diversos colégios eleitorais.

As eleições parlamentares no Egito ocorrem em quatro fases. A próxima etapa do pleito será realizada entre 5 e 6 de dezembro, quando os cidadãos escolherão entre os candidatos que não obtiveram pelo menos 50% dos votos – um segundo turno da votação dos últimos dias. Depois, serão realizadas mais duas etapas, cada uma com nove províncias que não participaram nas fases anteriores. O processo eleitoral só termina em março, após a escolha dos integrantes da Câmara Alta do Parlamento.

(Com agência EFE)

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