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Economia é primeiro item da lista de desafios de Obama

Segundo mandato apresenta mesmos problemas para o democrata na área econômica. Também há muito a ser feito em política externa - mas América Latina e Brasil continuam questões secundárias

Por Gabriela Loureiro e Cecília Araújo
19 jan 2013, 11h29

Ao iniciar seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, Barack Obama se depara com problemas já conhecidos, principalmente no campo da economia. Nos primeiros dias deste ano, Obama comemorou a aprovação pelo Congresso de um importante pacote que afastou os efeitos do chamado abismo fiscal, mas admitiu que a medida era apenas um passo dentro de um esforço mais amplo de fortalecimento da economia americana, devido à delicada situação fiscal em que o país se encontra. Em um termômetro do que terá pela frente nos próximos anos, o tema economia dominou a última entrevista coletiva concedida pelo presidente no seu primeiro mandato, na última segunda-feira.

Resolver os problemas da economia é apenas uma das muitas tarefas do presidente em seu novo mandato, que tem início nesta segunda-feira. Para cumprir promessas feitas durante a campanha presidencial, o democrata também terá de trabalhar com o Congresso para reformar as leis da imigração. Após identificado o crescimento da população latina e o aumento da importância desse eleitorado nos EUA, um projeto deve ser apresentado no início deste ano. O presidente ainda lida com uma questão bastante controversa no país: o controle de armas, que voltou a ser debatido após um ataque em uma escola primária no estado americano de Connecticut, em dezembro de 2012, que deixou 20 crianças e seis adultos mortos e entrou para a história como um dos maiores no país.

No âmbito da política externa, o último debate antes das eleições presidenciais de outubro de 2012, levantou uma série de pontos que exigem atenção. Na ocasião, o candidato republicano Mitt Romney afirmou que parte da culpa pela rápida deterioração da situação no Oriente Médio é da administração de Barack Obama, citando a falta de assertividade do governo em assuntos como a guerra na Síria, o conflito entre israelenses e palestinos, o perigo nuclear que representa o Irã e o fim da guerra do Afeganistão. No debate, Obama tentou mostrar que não havia nada por que se desculpar sobre na política externa, ressaltando seus maiores trunfos na área da segurança nacional: a morte do ex-líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, e a retirada das tropas americanas do Iraque, onde a guerra iniciada por George W. Bush foi oficialmente encerrada.

Mas as críticas permanecem. E, se os EUA de fato enfrentarem um corte orçamentário, ele terá influência direta sobre os gastos com Defesa e, consequentemente, sobre a política externa americana. Enxugar as contas da área militar parece ser algo desejado pelo presidente, que indicou John Brennan para dirigir a CIA e Chuck Hagel para comandar o Pentágono. Eles devem ajudá-lo a reduzir o uso de forças militares convencionais no combate aos inimigos.

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