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E o palhaço, o que é?

Mascarados com feições aterrorizantes aparecem, fazem pose e vão embora. Pronto - viralizou

Por Lizia Bydlowski
14 out 2016, 18h16

A onda dos misteriosos palhaços assustadores (aliás, uma contradição em termos) já assola o Brasil. Será? A coisa começou no fim de agosto, numa cidadezinha da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. De repente, do meio do mato, palhaços com feições tiradas de filmes de terror apareciam diante de crianças apavoradas a caminho da escola. Alguns brandiam facas e machados. Alguns corriam atrás dos pequenos. Nenhum, em momento algum, chegou perto deles.

A palhaçada ganhou picadeiro instantâneo no YouTube e se espalhou pelo mundo. Nas últimas semanas, mascarados esquisitos foram avistados na Inglaterra, no Canadá, na Austrália. Tirando o susto, não fazem mal nenhum à saúde. Na verdade, a única vítima até agora foi justamente um palhaço australiano, pego e espancado na rua. E Ronald McDonald, o cara-pintada ligeiramente assustador por natureza que a rede de fast food resolver tirar de cena por uns tempos.

Difícil explicar tamanha atenção do respeitável público para sujeitos que aparecem, fazem pose de horror e vão embora. E, no entanto, não se fala noutra coisa. Na falta de episódios aterrorizantes (com palhaços) no Brasil, o jornal O Dia, do Rio de Janeiro, publicou nesta sexta feira, com chamada de capa – “Palhaços Sinistros Assustam os Cariocas” – uma página inteira de não-notícia. Cita uma única aparição suspeita (em Volta Redonda, não no Rio), fala em posts em redes sociais (“muita gente questiona a veracidade”) e lista “87 eventos promovendo caçadas” no Facebook. Ouvida, a polícia diz que não foi informada e o disque-190, que não recebeu nenhum chamado.

Na busca de explicação para as aparições, fala-se em peça de publicidade para um filme que estreia no ano que vem e numa espécie de esquenta coletivo para o Halloween que se aproxima. Seja o que for, tem dado certo. Até no site de VEJA o assunto ganha espaço. No mínimo, no mínimo, pode contribuir para inibir quem pinta a cara, põe peruca, nariz vermelho e sapatos enormes e acha que está agradando crianças e adultos. Porque convenhamos: palhaço não tem graça nenhuma.

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