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E-mails hackeados mostram dificuldades na campanha de Hillary

Mais de 2.000 e-mails do chefe de campanha democrata John Podesta foram divulgados pelo site WikiLeaks

Por Da redação
11 out 2016, 10h18

O site WikiLeaks publicou na segunda-feira 2.000 novos e-mails que aparentam ser da conta de John Podesta, chefe de campanha de Hillary Clinton. Apesar de incluir poucas mensagens da própria candidata democrata, a leva de e-mails mostra detalhes do círculo de conselheiros de Hillary, que encontrou dificuldades para construir uma imagem amigável para a ex-secretária de Estado.

Os documentos vazados pelo WikiLeaks são o apenas o segundo lote de e-mails relacionados às eleições presidências americanas de um total de 50.000 que o site afirma ter em mãos. As mensagens publicadas nesta semana vão de setembro de 2007 até março de 2016, com foco nos últimos dois anos. Podesta, que teve a conta hackeada, trabalhou com Bill Clinton e Hillary desde 1993 e é um importante assessor da família.

No lote de e-mails, assessores chegam até a discutir se Hillary deveria contar uma piada sobre os cabelos de Donald Trump e Trey Gowdy, deputado republicano da Carolina do Sul. Em uma mensagem de 2015, Andy Manatos, ex-Secretário adjunto de Comércio dos Estados Unidos, sugere que Clinton precisava ser mais humana para derrubar Bernie Sanders nas primárias. “Uma boa dose de exposição de Hillary segurando, alimentando e brincando com o seu lindo neto ia ajudar o público a entendê-la”.

De acordo com o jornal The New York Times, as mensagens não contam com grandes revelações sobre estratégias de campanha. Ainda assim, mostram que houve mais discussões sobre as posições políticas que seriam agradáveis ao público do que, de fato, sobre o que Hillary acreditava para a campanha.

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“Criança mimada”

Até dramas familiares surgiram na campanha democrata. Em uma mensagem de 2011, o antigo conselheiro de Hillary e empresário americano Doug Band criticou as atitudes de Chelsea Clinton, que começava a se envolver na fundação com nome de sua família. “Ela está agindo como uma criança mimada que não tem mais o que fazer”, escreveu Band a Podesta, afirmando que Chelsea “não tinha foco em sua vida”. A filha de Hillary também escreveu um e-mail a Podesta, onde diz que Band estava se queixando para seu pai que ela “queria afastá-lo da Fundação Clinton”.

Em reposta ao vazamento, assessores democratas apenas criticaram a campanha de Trump por “comemorar uma divulgação orquestrada por Vladimir Putin”. O site WikiLeaks já foi acusado por agências de segurança americanas de trabalhar em parceria com a Rússia, porém, não há evidências que apontem para participação de Moscou especificamente nesse novo lote de e-mails.

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