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DSK enfrenta processo civil movido por camareira de NY

Nova audiência começa um dia após o ex-chefe do FMI ser indiciado na França

Por Da Redação
27 mar 2012, 15h39

O ex-diretor geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, enfrenta nesta quarta-feira em Nova York a primeira audiência do processo civil por agressão sexual aberto por Nafissatou Diallo, camareira de um hotel de Manhattan. A Justiça americana irá decidir sobre o processo dois dias depois de DSK ter sido indiciado por ‘favorecimento à prostituição’ e participação ativa na rede do Hotel Carlton, que promovia festas e orgias na cidade de Lille, na França, além de eventos do gênero em Bruxelas, Paris e Washington.

Entenda o caso

  1. • Em 14 de maio, o francês Dominique Strauss-Kahn foi preso, acusado de abuso sexual pela camareira de um hotel de luxo de Nova York. Uma semana depois, foi colocado em prisão domiciliar.
  2. • Como consequência do escândalo, foi obrigado a renunciar à chefia do FMI e à candidatura à Presidência da França em 2012 – para a qual era um dos favoritos.
  3. • Um mês depois, porém, o caso sofre uma reviravolta: promotores passam a duvidar da credibilidade da vítima, que mentiu nos depoimentos, e DSK ganha liberdade condicional.
  4. • No dia 23 de agosto de 2011, um juiz em Nova York decide retirar todas as acusações contra ele, encerrando o caso.

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A camareira denunciou Strauss-Kahn por agressão sexual em um quarto do hotel Sofitel da Times Square em 14 de maio de 2011, provocando a prisão do ex-chefe do FMI e um escândalo internacional. Ainda que os promotores de Manhattan tenham derrubado as acusações penais devido à inconsistência das declarações de Nafissatou, o processo na Justiça civil poderá terminar a favor da mulher, caso que tem precedente nos Estados Unidos.

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Os advogados de Strauss-Kahn pediram o arquivamento da ação civil, argumentando que seu cliente naquela época tinha imunidade contra processos por ser diretor do FMI. Mas o juiz do caso indicou que dará a cada uma das partes “a oportunidade de defender seus argumentos”, antes de revelar sua decisão nas próximas semanas.

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Se a Justiça decidir que Strauss-Kahn não pode ser processado, “será o fim do caso”, de acordo com suas palavras. Se, por outro lado, o juiz aceitar os argumentos dos advogados de Nafissatou Diallo, segundo os quais DSK não tem imunidade diplomática, um grande processo será iniciado.

Acusações – A abertura do julgamento civil em Nova York se deu um dia após Strauss-Kahn ser indiciado na França por “favorecimento à prostituição” pelos juízes encarregados do caso do Hotel Carlton, em Lille – que, assim como outros pontos luxuosos, servia de base para uma rede de prostituição de alto nível. DSK foi deixado em liberdade sob controle judicial depois de pagar uma fiança de 100.000 euros. Seu advogado Henri Leclerc disse que “as infrações atribuídas a DSK são inexistentes”.

Os magistrados responsáveis pelo caso de Lille vão determinar se Strauss-Kahn sabia ou não que as participantes das festas em que esteve presente eram prostitutas. Caso o ex-homem forte do FMI seja julgado e condenado, pode enfrentar até vinte anos de prisão.

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(Com agência France-Presse)

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