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Drone dos EUA mata terrorista paquistanês do comando da Al Qaeda

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h44 - Publicado em 7 dez 2014, 09h11

Omar Farooq, um integrante sênior da al Qaeda, e outros três militantes foram mortos no Paquistão, quando um drone dos Estados Unidos atacou uma casa em que estavam, afirmam autoridades militares paquistanesas neste domingo.

O ataque aconteceu um dia depois de as forças paquistanesas matarem outro importante líder da Al Qaeda, Adnan el-Shukrijumah. O Federal Bureau of Investigation (FBI) dos EUA havia oferecido 5 milhões de dólares pela captura do líder terrorista envolvido em um plano de atentado ao sistema de metrô de Nova York.

A informação de que Farooq estava entre os mortos no ataque por drone foi confirmada por quatro militares paquistaneses. Com 38 anos, Farooq era de Karachi, onde ensinou religião antes de se juntar à al Qaeda, na esteira do 11 de Setembro.

Segunto fontes do Talibã, ele era próximo de Osama bin Laden e Ayman al-Zawahiri, antigo e atual chefes da al Qaeda, e foi uma figura-chave na execução e financiamento de operações do grupo no Paquistão e no Afeganistão, onde também participou de ataques contra as tropas da OTAN. A al Qaeda está intimamente ligada ao Talibã e muitas vezes os grupos trabalham em conjunto.

“Ele foi o primeiro paquistanês a ser nomeado para um cargo de nível sênior na al Qaeda”, disse um oficial militar à agência Reuters. “Foi fundamental para impulsionar a al Qaeda a focar no Sul da Ásia e, especificamente, em atividades anti-Índia. Foi sob sua liderança que a al Qaeda declarou oficialmente o exército do Paquistão como apóstata.”

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O ataque do drone ocorreu na vila de Khar Tangi em Datta Khel, Waziristão do Norte, uma região montanhosa que faz fronteira com o Afeganistão. Khar Tangi fica a cerca de 45 km a oeste de Miranshah, a principal cidade do Waziristão do Norte.

Um oficial militar disse que seis homens foram mortos no ataque. Ataques de drone muitas vezes apresentam relatos de número de mortos conflitantes porque as testemunhas independentes raramente podem acessar as áreas onde eles ocorrem.

O governo paquistanês protesta publicamente frequentemente contra ataques de drones, chamando-os de uma violação da soberania nacional. Mas muitos paquistaneses suspeitam que seu governo colabora secretamente para ajudar a identificar alvos.

(Com agência Reuters)

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