Doutrina sem doutrina
Com a condução caótica já habitual, Trump fala grosso com a Coreia do Norte, mas parece querer governar na base do improviso
Há duas semanas, o presidente americano Donald Trump disse que tinha mandado uma armada, com vários navios, para a Coreia do Norte. O objetivo era deter as pretensões bélicas e nucleares do ditador Kim Jong-un.
“Estamos mandando uma armada, muito poderosa. Nós temos submarinos, muito poderosos, muito mais poderosos que um porta-aviões”, disse o presidente.
Contudo, o porta-aviões Carl Vinson não estava indo para a Coreia do Norte, e sim para a Austrália.
O blefe pegou mal, foi motivo de chacota e mostra muito de como funciona a política internacional do presidente Trump.
Trump vê o mundo como um grande balcão de negócios, em que ele lida com os países separadamente. Para cada um deles, Trump pretende delinear em cima da hora uma política diferente. O mundo, desse jeito, fica à beira do abismo.
Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.