Donald Trump fará visita de Estado ao Reino Unido em junho
Presidente americana será recebido com honras pela rainha Elizabeth II e fará reunião com Theresa May
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará uma visita de Estado ao Reino Unido no próximo mês de junho, anunciou nesta terça-feira, 23, o Palácio de Buckingham.
A viagem vai acontecer entre os dias 3 e 5 de junho e o presidente americano estará acompanhado de sua esposa, Melania Trump, segundo explicou a residência oficial da rainha Elizabeth II.
O presidente americano fez em julho do ano passado uma “visita de trabalho” ao Reino Unido que foi recebida com grandes protestos na capital britânica.
Uma visita de Estado implica honras maiores que uma visita de trabalho e inclui um passeio tradicional de carruagem, além de banquetes oficiais com a Família Real.
“No tempo devido serão anunciados mais detalhes sobre a agenda”, completa a nota de Buckingham.
Em Washington, a Casa Branca afirmou que a visita servirá para “reafirmar a relação duradoura e privilegiada que une Estados Unidos e Reino Unido”.
“Além do encontro com a rainha, o presidente participará de uma reunião bilateral com a primeira-ministra, Theresa May”, afirma o comunicado do governo americano.
O presidente americano também marcará presença na cerimônia do 75º aniversário da Batalha da Normandia, o “Dia D”, que acontecerá em Portsmouth, no sul da Inglaterra.
Além da passagem pelo Reino Unido, a Casa Branca informou hoje que Trump visitará a França no dia 6, onde comparecerá ao cemitério americano de Colleville-sur-Mer, na Normandia, também por causa do “Dia D”.
“Na França, o presidente participará de um encontro bilateral com o presidente Emmanuel Macron para fortalecer a colaboração contínua e estreita em nossos interesses econômicos e de segurança compartilhados”, acrescentou a Casa Branca em comunicado.
Em julho de 2018, a viagem de Trump ao Reino Unido provocou muitas críticas. Dezenas de milhares de pessoas protestaram contra o americano nas ruas de Londres e chamaram o presidente dos Estados Unidos de “misógino, homofóbico, xenófobo”.
(Com EFE e AFP)