Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dois militares americanos morrem no Afeganistão

Mais cedo, três pessoas morreram e 47 ficaram feridas durante o quinto dia de protestos contra a queima de cópias do Corão por soldados americanos

Por Da Redação
25 fev 2012, 10h31

Dois militares americanos morreram a tiros neste sábado enquanto se reuniam no prédio do Ministério do Interior do Afeganistão, informou à agência de notícias EFE o chefe da brigada criminal de Cabul, Mohammed Zahir. “Dois cidadãos dos Estados Unidos foram assassinados por um afegão, mas ainda não se sabe a identidade do agressor”, disse Zahir. As mortes acontecem no quinto dia de manifestações contra a queima de cópias do Corão em uma base militar americana.

Leia também:

Otan pede desculpas por queima de exemplares do Corão

Alguns meios de comunicação locais informam que as vítimas são um major e um coronel do exército dos Estados Unidos, membros da força da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão. Sem mencionar suas fontes, o noticiário local também destaca que houve uma discussão verbal durante a reunião.

“Informações iniciais indicam que um indivíduo disparou contra membros da missão da Otan no Afeganistão em Cabul e que matou dois deles”, anunciou a organização militar em um breve comunicado de imprensa. De acordo com a agência de notícias afegã Tolo, após o incidente, um contingente da Otan cercou o prédio do Ministério do Interior, situado no centro de Cabul. A polícia interditou a circulação de pessoas na área.

Continua após a publicidade

Mais cedo, três pessoas morreram e 47 ficaram feridas quando milhares de manifestantes cercaram e tentaram invadir um complexo da ONU em Kunduz (norte do Afeganistão) para protestar pela mesma razão: a queima do Corão. “Houve confrontos entre os manifestantes e a polícia. Os manifestantes tentaram invadir o complexo, mas a polícia os impediu”, declarou Sarwar Husaini, porta-voz da polícia em Kunduz.

Os confrontos prosseguiam entre manifestantes e as forças de segurança em Kunduz, onde as forças especiais da polícia protegem o complexo da ONU cercado pelos manifestantes, que incendiaram lojas, veículos e bens públicos em toda a cidade. Denise Jeanmonod, porta-voz da missão da ONU no Afeganistão, a Unama, confirmou o incidente e explicou que a missão está avaliando a situação, sem dar maiores detalhes para “preservar a segurança de seus funcionários presentes no local”.

Vinte e sete pessoas morreram nos quatro primeiros dias de manifestações no Afeganistão e mais de cem ficaram feridas nos protestos antiamericanos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.