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Doador da campanha do Brexit pode ter relações com a Rússia

Empresário Arron Banks admite ter participado de reuniões com diplomatas russos e é investigado por irregularidades

Por Da Redação
Atualizado em 4 jul 2018, 17h15 - Publicado em 4 jul 2018, 16h42

Um dos principais apoiadores e doadores da campanha a favor da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) está sendo investigado por suas ligações com o governo da Rússia, segundo a emissora americana CNN.

Arron Banks chegou a admitir publicamente ter se reunido com diplomatas russos na época do referendo do Brexit, em junho de 2016, mas não especificou o número de encontros nem os assuntos discutidos nas reuniões.

De acordo com a CNN, a Agência Nacional do Crime britânica (NCA, na sigla em inglês) apreendeu uma série de e-mails trocados entre Banks e autoridades de Moscou, assim como outros documentos que provam que foram oferecidas diversas oportunidades de investimentos em minas de ouro russas ao executivo.

Aron Banks se consagrou como o maior doador individual para a campanha a favor do Brexit, por meio da organização da qual é cofundador, a Leave.EU. No total, foram por volta de 12 milhões de dólares em doações ou empréstimos à campanha.

Em um dos e-mails a que a CNN teve acesso, Banks conversou com o magnata da mineração russo Siman Povarenkin em novembro de 2015 e disse estar “otimista e ansioso” para entrar em contato com o ouro russo.

A NCA ainda não admitiu publicamente o início das investigações sobre o caso. O porta-voz de Banks, Andy Wigmore, afirmou à CNN que a agência britânica também não entrou em contato com o empresário. Ele acrescentou que “não há evidência de qualquer delito ou conluio porque isso não aconteceu”.

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Investigações

Outra organização de apoio a campanha do Brexit também está sendo investigada por irregularidades. A Vote Leave é acusada de ultrapassar o limite de gastos de 7 milhões de libras antes do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia.

Uma apuração preliminar da Comissão Eleitoral britânica, que atuou como reguladora para a votação, concluiu que a Vote Leave não deveria ter doado 680.000 libras em fundos excedentes para outra organização pró-Brexit menor, já que as duas trabalhavam de forma coordenada.

A entidade, então liderada pelo atual ministro de Relações Exteriores, Boris Johnson, e pelo ex-ministro Michael Gove, foi designada pela Comissão Eleitoral como organizadora oficial da campanha pela saída no referendo de 2016. Foi fundada em 2015 e é formada por vários partidos políticos, incluindo o Conservador, o Trabalhista e o Partido de Independência do Reino Unido (UKIP), que possuem representação no Parlamento.

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