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DNA evita execução de homem preso há quase 20 anos nos EUA

Tecnologia utilizada para a análise do material genético não estava disponível na época da condenação

Por Da redação
22 ago 2017, 20h10

Um americano condenado por homicídio teve a execução suspensa nesta terça feira poucas horas antes da data marcada para sua morte. O governador do Missouri, Eric Greitens determinou a suspensão da execução de Marcellus William, preso há quase vinte anos por um assassinato cometido em 1998, e ordenou a revisão de seu caso sob a justificativa de analisar novas provas de DNA.

O governador declarou que “à luz das novas informações”, designou que um Conselho de Investigação revise o caso contra Williams, de 48 anos. “Uma sentença de morte é o castigo último e permanente. Para executar a pena capital, as pessoas do Missouri precisam ter confiança no julgamento de culpabilidade”, afirmou o mandatário, por meio de comunicado.

Os Estados Unidos reduziram o número de execuções nos últimos anos, desde o recorde histórico em 1998, quando 98 pessoas foram executadas. Em 2016, foram 20 mortes, e, até o momento, em 2017, aconteceram 16.

O advogado do condenado, Kent Gipson, pediu que a Corte Suprema do estado considerasse novas provas de DNA que inocentariam o cliente pela morte de Lisha Gayle, de 42 anos, repórter do jornal Saint Louis Post-Dispatch, esfaqueada 43 vezes em agosto de 1998.

Uma tecnologia de análise de DNA que não estava disponível no momento da condenação, em 2001, mostrou que o sangue de Williams não combina com a mostra encontrada na faca utilizada para matar a vítima. “A evidência física, particularmente a nova evidência de DNA, inocenta o senhor Williams”, afirmou o advogado de defesa.

Além da ausência de DNA na arma, segundo seus advogados, as amostras de cabelo encontradas na cena do crime também não combinam com o material genético de Willians, bem como uma pegada deixada no local.

Para o Ministério Público do Missouri, no entanto, a nova prova não superaria outras evidências que o apontam como culpado pelo crime, incluindo itens pessoais da vítima encontrados pela polícia no porta-malas de seu carro.

 

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