Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

DNA de outra pessoa é encontrado no apartamento de Nisman

Justiça já está investigando o vestígio de material genético deixado na cena da morte do procurador-geral e pediu a convocação de Diego Lagomarsino

Por Da Redação
11 fev 2015, 06h06

A Justiça da Argentina informou nessa terça-feira que especialistas forenses encontraram indícios de DNA de outra pessoa no apartamento onde o procurador-geral argentino Alberto Nisman foi encontrado morto. O próximo passo é compará-lo a uma amostra genética de Diego Lagomarsino, técnico de informática que trabalhava con Nisman e emprestou a ele a arma que tirou sua vida. Segundo foi divulgado pelo Centro de Informação Judicial (CIJ), a juíza responsável pelo caso, Fabiana Palmaghini, convocou Lagomarsino a se apresentar ao Corpo Médico Legista para coletar uma amostra do seu DNA.

Estes foram os primeiros rastros de outros perfis genéticos na cena da morte. Segundo o jornal Clarín, os rastros de DNA foram encontrados em um xícara de café. A promotora Viviana Fein, responsável pelo caso, também pretende revisar os testes de varredura para encontrar vestígios de pólvora no braço e mão de Nisman. Viviana pretende ainda saber se o procurador-geral estava sozinho ou se tinha alguém com com ele no momento de sua morte.

Depois de 24 dias de investigação, ainda não é possível encontrar elementos para comprovar se a morte de Nisman foi um suicídio. Também ainda não há evidências que comprovem efetivamente um homicídio. Se a hipótese de suicídio for comprovada, o caso será encerrado. Se prevalecer a hipótese de “morte suspeita” ou homicídio, o inquérito vai sair da alçada do Ministério Público para as mãos de um juiz federal.

Leia mais

Caso Nisman: trajetória da bala aponta para hipótese de suicídio Documentos confirmam que Nisman pensou em pedir prisão de Cristina Chefe de Gabinete de Cristina rasga o jornal ‘Clarín’ em coletiva

Continua após a publicidade

O procurador foi encontrado morto em seu banheiro no dia 18 de janeiro, com um tiro na cabeça e uma pistola ao lado do seu corpo. Quatro dias antes havia apresentado uma denúncia contra a presidente Cristina Kirchner e outros funcionários, alegando que ela encobriu iranianos suspeitos pelo atentado contra uma associação judaica em Buenos Aires no ano de 1994, e que matou 85 pessoas.

As investigações ainda não chegaram a nenhuma conclusão sobre a causa da morte de Nisman, porém, o chefe de gabinete da presidente, Aníbal Fernández, declarou que tudo indica que o procurador-geral cometeu suicídio. Até agora só Lagomarsino, analista de sistemas que trabalhava com Nisman foi acusado, mas não por assassinato. Ele emprestou a Alberto Nisman a arma que tirou sua vida.

(Com agências EFE, France-Presse e Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.