Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Dissidente chavista vai desafiar Maduro nas eleições

Henri Falcón contraria boicote da oposição à disputa presidencial venezuelana e confirma sua candidatura para o pleito de abril

Por AFP
27 fev 2018, 18h31

O líder opositor venezuelano Henri Falcón se candidatou na segunda-feira às eleições presidenciais de 22 de abril, contrariando a orientação da aliança de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD), que se recusou a participar do pleito como forma de protesto.

Nesta terça-feira foi a vez do atual presidente Nicolás Maduro formalizar sua candidatura à reeleição junto ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

O Partido Socialista Unido (PSUV), que está no poder, além da recém-criada legenda Somos Venezuela, o Partido Comunista, a organização Pátria Para Todos (PPT), o Movimento Tupamaro e outras organizações políticas ligadas ao movimento chavista apoiaram os planos de Maduro de continuar à frente do governo.

Henri Falcón, militar da reserva e dissidente chavista de 56 anos, será o candidato do Movimento ao Socialismo (MAS) para enfrentar Maduro.

Continua após a publicidade

De acordo com o Instituto Venezuelano de Análise de Dados, Falcón possui 23,6% das intenções de voto, em comparação com 17,6% de Maduro. Mas a oposição está longe de ser um perigo real devido à máquina chavista e ao vasto controle institucional e social do governo, estimam os analistas.

O partido de Falcón, Avanço Progressista, integra a Mesa da Unidade Democrática. “Consideramos que é imprescindível participar. Em um país onde o regime tem 80% de rejeição, é possível vencer, apesar das armadilhas e dos obstáculos”, declarou à AFP Segundo Meléndez, presidente do MAS.

Continua após a publicidade

Na quinta-feira passada, a MUD decidiu boicotar as eleições, antecipadas por Maduro, alegando que não oferecem garantias de imparcialidade. Mas a coalizão deixou a porta aberta à participação caso o governo adie a votação e ofereça condições que equilibrem a balança.

Falcón, advogado, ex-prefeito e governador do estado de Falcón entre 2008 e 2017, foi ligado ao movimento que levou o finado Hugo Chávez ao poder em 1999, mas rompeu com o “chavismo” em 2010 mediante uma carta aberta na qual denunciou ter sido prejudicado por denunciar os erros da chamada “revolução bolivariana”.

Em outubro passado, o ex-governador fracassou em sua tentativa de ser reeleito no estado de Lara e gerou desconfiança entre os opositores por seu passado chavista. Apesar dos números indicados nas pesquisas, analistas acreditam que Falcón tem uma liderança personalista e regional, mas que está em declínio.

Continua após a publicidade

Além de Falcón, já apresentaram candidatura à presidência o pastor evangélico Javier Bertucci e o engenheiro Reinaldo Quijada, que também não representam ameaça para Maduro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.