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Disputa presidencial na Colômbia vai para o 2º turno

Óscar Iván Zuluaga conquistou 29,24% dos votos e vai disputar a próxima fase com o candidato à reeleição, Juan Manuel Santos, que obteve 25,47%

Por Da Redação
25 Maio 2014, 20h49

O candidato Óscar Iván Zuluaga saiu na frente neste domingo durante as eleições presidenciais da Colômbia. O representante do Centro Democrático, partido do ex-presidente Álvaro Uribe, ficou com 29,24% dos votos e vai disputar o segundo turno com o atual presidente e candidato à reeleição, Juan Manuel Santos, que obteve 25,47%. Até às 19h45, 95,96% das urnas haviam sido apuradas. A abstenção chegou a quase 60%.

A primeira etapa da eleição presidencial correu sem incidentes, ao contrário de pleitos anteriores, nos quais eram frequentes os ataques de guerrilheiros e outros incidentes violentos. Santos fez de um projeto de acordo para encerrar os conflitos o centro de sua campanha eleitoral. Apesar da tranquilidade, o pleito baixa participação dos eleitores, segundo informações da imprensa local.

Leia mais: Reportagens sobre a Colômbia

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN) declararam um cessar-fogo unilateral que começou em 20 de maio e terminará na próxima quarta-feira. Esta foi a primeira vez que as duas principais guerrilhas colombianas acertaram um acordo de cessar-fogo conjunto. As negociações foram feitas em Cuba.

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Zuluaga, que é ex-ministro da Defesa de Uribe, afirma que, se eleito, dará aos negociadores com as Farc em Cuba uma semana para mostrar seu compromisso com a paz por meio da declaração de um cessar-fogo. Zuluaga ainda ameaça tomar uma atitude mais dura contra a Venezuela. Em um debate, ele afirmou que não quer permanecer como “cúmplice silencioso” enquanto o presidente venezuelano Nicolas Maduro prende opositores do governo.

A polarização entre os dois candidatos e o embolado cenário eleitoral foram marcados por escândalos de espionagem e de acusações sobre uma possível penetração de dinheiro do narcotráfico. Reportagens da imprensa local afirmaram que o gerente da campanha de Santos recebeu dinheiro de um dos principais traficantes de drogas do país para ajudar a negociar a anistia aos criminosos. Já Zuluaga sofre com a prisão de um especialista em computadores que trabalhou em sua campanha.

(Com agência EFE)

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