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Diplomacia pode influenciar Irã e seu programa nuclear (EUA)

Por Win Mcnamee
31 jan 2012, 14h00

As decisões do Irã em relação ao seu programa nuclear são determinadas por um “cálculo de custos e benefícios”, o que dá uma oportunidade à diplomacia para influenciar as ações de Teerã, disse nesta terça-feira o chefe da inteligência americana.

“Consideramos que a tomada de decisões do Irã é determinada por um cálculo de custos e benefícios, o que oferece à comunidade internacional possibilidades de influenciar Teerã”, declarou a senadores James Clapper, diretor das principais agências de inteligência americanas, entre elas a CIA.

“Nossa esperança é que as sanções, principalmente as que acabam de ser instauradas, tenham como efeito uma mudança da política iraniana”, disse perante os senadores.

Para Clapper, os dirigentes iranianos levam em conta na hora de tomar decisões não apenas fatores como “a segurança, o prestígio e a influência”, mas também “o ambiente político e de segurança do país”.

No entanto, o chefe da inteligência não escondeu que a situação atual era “muito delicada”, especialmente porque Israel vê a perspectiva de que o Irã se converta em uma potência nuclear como uma “ameaça existencial”.

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Como afirma o relatório de “Estimativas de Inteligência Nacional” (NIE) elaborado no início de 2011 e que resume o consenso de 16 agências americanas de inteligência, James Clapper considera que os dirigentes iranianos estão divididos sobre a questão de se dotar ou não de armas nucleares e que ainda não tomaram uma decisão a respeito, apesar de prosseguirem com seu controverso programa.

A posição do chefe da inteligência coincide com a demonstrada pelo presidente Barack Obama em seu discurso sobre o Estado da União, onde afirmou que ainda era possível uma “solução pacífica” da crise do Irã.

O secretário da Defesa, Leon Panetta, afirmou no domingo à rede americana CBS que os iranianos precisariam de “cerca de um ano” para produzir urânio enriquecido em quantidade suficiente para fabricar uma bomba atômica se decidissem produzir esta arma, o que significaria cruzar a “linha vermelha” para Washington. Seriam necessários, além disso, “um ou dois anos para instalar um vetor”, como um míssil, previu.

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