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Dinamarca tira do ar desenho para incentivar jovens a votar

População ficou ofendida com cenas de agressão e de conotação sexual

Por Da Redação
14 Maio 2014, 21h26

O Parlamento da Dinamarca teve de voltar atrás no projeto de veicular um desenho animado para incentivar os jovens a votar nas eleições do legislativo europeu, marcadas para o dia 25. As reclamações com as cenas com conotação sexual e agressão forçaram os políticos a retirar o vídeo do ar, com direito a um pedido de desculpas à população.

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No início do desenho, um brutamontes chamado “Voteman” arranca a cabeça de um homem que desdenha das urnas. O roteiro, então, mostra o personagem em uma ilha deserta, onde participa de uma orgia com mulheres antes de ser acionado para a missão de convencer outros eleitores a participar do pleito. O protagonista utiliza como método de convencimento socos e tapas nos desinteressados e, em uma cena, atira pela janela um casal que estava debaixo dos cobertores.

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As justificativas para a postura do “Voteman” são apresentadas pelo narrador do vídeo, que conta a história do personagem nos mesmos moldes dos trailers hollywoodianos. Ele explica que deixou de comparecer à votação anterior e teve como lição “não ter influência nas regulações climáticas, subsídios para a agricultura, inserção de agentes químicos em brinquedos e na quantidade de canela que o seu pãozinho doce de canela trazia”.

Mogens Lykketoft, porta-voz do Parlamento da Dinamarca, afirmou em um comunicado em sua página no Facebook que muitas pessoas interpretaram o desenho de uma forma mais séria e ofensiva do que seu propósito. “As reações nas redes sociais estão divididas entre aqueles que viram o desenho como vulgar e inaceitável, e aqueles que enxergaram o vídeo como uma tentativa humorística de promover as eleições. A última foi a nossa intenção. Mas o Parlamento, como uma instituição, deverá ter mais cuidado no futuro com o material ao qual ligamos nosso nome”, disse Lykketoft, segundo a rede americana CNN.

Confira abaixo o controverso vídeo veiculado pelo governo dinamarquês:

https://youtube.com/watch?v=eTiCA-EmzcQ

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