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Dilma quer relações ‘de igual para igual’ entre EUA e América Latina

Por Saul Loeb
14 abr 2012, 16h34

A presidente Dilma Rousseff pediu neste sábado ao presidente americano, Barack Obama, relações “de igual para igual” com o Brasil e com o resto da América Latina, ao lembrar os “modelos negativos” do passado.

“Na América Latina há um espaço imenso para uma relação de sócios, mas sócios entre iguais, entre o país mais desenvolvido da região, que são os Estados Unidos, e os países latino-americanos”, disse Dilma ao presidente americano, Barack Obama, no encerramento da Cúpula Empresarial das Américas.

“Nunca estive tão animado pela perspectiva de trabalhar como sócios iguais com nossos irmãos e irmãs na América Latina e no Caribe”, indicou Obama, que recebeu Dilma na segunda-feira na Casa Branca.

O presidente americano também lembrou que nestas cúpulas são levantadas às vezes “controvérsias que remontam a antes de meu nascimento (…) aos anos ’50, os ianques’, a Guerra Fria”.

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“Não vivemos neste mundo hoje, temos enormes oportunidades. Os empresários entendem que estamos em um mundo novo”, disse Obama, e sem mencionar Cuba considerou que ninguém pode fazer bons negócios em um país onde a sociedade vive oprimida.

Os países latino-americanos exigem a participação de Cuba nas cúpulas das Américas, o que Estados Unidos e Canadá não aceitam. Vários deles afirmaram que esperam que esta seja a última cúpula sem Cuba.

Dilma também defendeu as medidas de proteção da indústria adotadas por seu governo devido à política monetária expansionista da Eurozona, e assegurou que não equivalem a protecionismo.

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A Eurozona reagiu à crise econômica através de uma expansão monetária, provocando um “tsunami” que valoriza a moeda brasileira e afeta a competitividade da indústria nacional, reclamou a presidente.

“É claro que temos que tomar medidas para nos defender (…) Nós nos defendermos não é o mesmo que nos protegermos. Não podemos deixar que nossos setores manufatureiros sejam canibalizados”, afirmou diante de mais de 500 empresários da região, convocando a Eurozona a adotar políticas de expansão de investimentos, além de políticas de expansão monetária, para diminuir o desemprego.

A enorme massa monetária que está chegando a países latino-americanos em busca de mercados estáveis provocou também a valorização de outras moedas, como o peso colombiano.

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“Isso é exportar sua crise para nós”, lamentou o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, pedindo para que na próxima cúpula do G20, que será realizada em junho no México, as Américas apresentem uma posição comum sobre o tema.

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