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Dilma doará indenização de R$ 20 mil ao grupo ‘Tortura nunca mais’

Por Da Redação
18 Maio 2012, 16h03

Brasília, 18 mai (EFE).- A presidente brasileira, Dilma Rousseff, doará ao grupo ‘Tortura nunca mais’ uma indenização de R$ 20 mil que receberá do Governo do Rio de Janeiro por ter sido torturada durante a ditadura militar, informou nesta sexta-feira a Presidência.

Detida e torturada em 1970, Dilma esteve presa por dois anos e meio em diferentes estados do país e participa de um grupo de 316 ex-presos políticos e familiares de mortos ou desaparecidos durante a ditadura que o governo do Rio de Janeiro indenizará.

A ONG Tortura Nunca Mais foi criada em 1985 por ex-perseguidos políticos e parentes de vítimas da ditadura para denunciar os crimes perpetrados pelo Estado durante os 21 anos de Governos militares.

O grupo, autor do primeiro relatório publicado no Brasil sobre mortos e desaparecidos durante a ditadura, se dedica atualmente à promoção dos direitos humanos e a pressionar para os esclarecimentos dos crimes cometidos pelos militares.

O governo do Rio de Janeiro pretende anunciar as indenizações em cerimônia prevista para 4 de junho e deve apresentar um pedido oficial de desculpas. O pagamento das indenizações foi ordenado por uma comissão criada pelo Governo regional para analisar os casos de 895 pessoas que disseram ter sido detidas, torturadas ou presas em municípios do estado do Rio de Janeiro durante a ditadura.

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O anúncio da indenização e da doação ocorre dois dias depois de Dilma instalar uma comissão que averiguará as violações dos direitos humanos durante a ditadura, mas que não poderá levar os responsáveis à justiça.

A presidente, que chorou ao lembrar o sofrimento dos familiares dos mortos e desaparecidos durante a ditadura, nomeou os sete integrantes da Comissão da Verdade em um ato com a presença de quatro ex-presidentes e os comandantes das Forças Armadas.

A comissão terá um prazo de dois anos para investigar crimes contra os direitos humanos ocorridos de 1946 a 1988, embora se concentre, sobretudo, no último regime militar (1964-1985). EFE

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