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Deslizamento matou mais de 2.000 no Afeganistão

Governador da província de Badakhshan confirmou neste sábado o aumento no número de vítimas. Helicópteros ajudam no resgate, mas trabalhos são lentos na área isolada

Por Da Redação
3 Maio 2014, 09h39

O deslizamento de terra registrado no nordeste do Afeganistão causou mais de 2.000 mortes, de acordo com o balanço revelado neste sábado pelo governador da província de Badakhshan, Shah Wali Adeeb. À frente dos trabalhos na área onde ocorreu o desastre, Adeeb confirmou à agência EFE o de vítimas muito acima das 350 inicialmente comunicadas. “Criamos uma comissão para identificar vítimas e prestar atendimento às famílias”, disse. O governador também informou que as equipes de resgate já recuperaram mais de 300 corpos, mas muitos mais estão sobre as toneladas de lama e pedra.

Adeeb afirmou que um dos problemas para identificar as vítimas do sexo feminino é que, na cultura afegã, as famílias não registram o nome das mulheres. “Por isso sabemos o sobrenome, mas não o nome de muitas delas”, explicou.

Dois helicópteros foram enviados de Cabul para colaborar nos trabalhos de resgate. Mas o governo admite que até a manhã deste sábado não houve muito sucesso. A área é isolada em, sem máquinas para o trabalho na terra, os trabalhos são lentos. “Algumas casas estão a 30 metros de profundidade”, explicou Adeeb.

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Cerca de 700 famílias foram transferidas para um local seguro, por causa da instabilidade do terreno na área do acidente, e receberam barracas e cobertores para passar a noite. O desastre também causou a morte de aproximadamente 1.500 cabeças de gado, com um rebanho soterrado. O deslizamento aconteceu após dois dias de chuvas intensas na cidade de Ab-e-Barik, no distrito de Argo, onde pelo menos 300 casas, das mais de mil que foram atingidas pelo deslizamento, ficaram completamente soterradas.

Os desastres naturais são frequentes no extremo norte do país asiático, que faz fronteira com Tadjiquistão, Paquistão e China e que conta com meios precários para fazer frente às enchentes, avalanches de neve e terremotos que acontecem na região.

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(Com EFE)

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