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Desabamentos são o principal problema para resgatar os mineiros no Peru

Por Cris Bouroncle
10 abr 2012, 18h12

Os desabamentos se tornaram o principal problema para o resgate dos nove mineiros presos desde quinta-feira em uma galeria de uma mina de cobre clandestina no sudeste do Peru, informaram os encarregados das operações de resgate.

“Avançamos colocando madeira para evitar novos deslizamentos, que constituem o principal problema para resgatar os mineiros”, disse à AFP Edward Bejarano, um dos dois engenheiros que dirigem as operações de socorro.

“Tecnicamente não se pode afirmar com precisão o momento em que vão sair”, indicou.

No entanto, Bejarano compartilhou do otimismo da ministra da Mulher, Ana Jara, que na segunda-feira se mostrou esperançosa de que os mineiros sairão “nas próximas horas”.

César Alarcón, que codirige as operações, explicou que “embora se trabalhe com rapidez, é preciso manter a calma, não se pode falar de prazos”.

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O especialista disse que da parte alta do morro as equipes de resgate enviam troncos de eucalipto para o buraco onde fica a entrada da mina por meio de um sistema de polias e cabos com o objetivo de fortalecer o túnel e evitar desabamentos.

Enquanto isso, quatro dos nove mineiros já sofrem os primeiros danos em sua saúde, informou Hubert Mallma Torres, médico que conversou com eles nesta terça-feira através de um tubo, o único meio pelo qual se pode conversar e enviar alimentos e oxigênio aos mineiros presos.

“Dos quatro, o estado mais delicado é o de Félix Cucho, que tem mais de 50 anos”, indicou o especialista após ter explicado que os trabalhadores apresentam “quadros diarréicos”.

“Isto para nós é uma preocupação. No início acreditava-se que seriam resgatados em um ou dois dias, mas agora, se um processo infeccioso for desencadeado, as coisas podem ficar complicadas”, explicou o médico.

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Mallma Torres informou que, por meio do tubo, estão sendo enviados aos mineiros sais para sua hidratação.

“No momento, temos a situação sob controle, mas é preciso levar em conta que trabalhamos artesanalmente”, disse.

O médico indicou que “à medida que os dias se passarem, os problemas de saúde vão aparecer. Primeiro era um estresse normal, mas agora, com o passar das horas, ao estresse se somam as infecções estomacais”.

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