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Derrotado na Câmara, Trump afaga o próprio ego no Twitter

Presidente americano usou vitória republicana no Senado para se vangloriar e amenizar perda do controle na Câmara dos Deputados

Por Da Redação
Atualizado em 7 nov 2018, 13h08 - Publicado em 7 nov 2018, 08h44

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou o Twitter nesta quarta-feira (7) para se se autoelogiar depois das eleições de meio de mandato darem à oposição democrata o controle da Câmara dos Deputados.

O republicano citou os comentários positivos sobre ele feitos pelo economista conservador e ator Ben Stein durante a cobertura ao vivo dos resultados da eleição no canal Fox Business Network. O comentarista elogiou Trump e seu partido pela conquista da maioria dos assentos no Senado, resultado que já era esperado pela maioria dos analistas.

Stein chegou a se referir a Trump como “o homem mágico”.

“Só cinco vezes nos últimos 105 anos um presidente em exercício conquistou a maioria dos assentos no Senado nas eleições de meio de mandato”, disse Stein. “Trump tem magia em si mesmo. Esse cara tem magia saindo de seus ouvidos. Ele é um assombroso conquistador de votos, um admirável defensor. Os republicanos são incrivelmente sortudos por tê-lo ao seu lado, e eu estou impressionado com o quão bem eles se saíram”.

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Trump postou os comentários de Stein em uma série de tuítes na madrugada. Durante a tarde de terça, contudo, manteve-se surpreendentemente quieto na Casa Branca.

O republicano só rompeu seu silêncio à 1h14 (2h14, em Brasília), ao escrever “tremendo sucesso” em seu perfil no Twitter. Não ficou claro a que estava se referindo, mas provavelmente falava também sobre a conquista da maioria dos assentos do Senado pelo Partido Republicano, cenário já previsto pelas pesquisas de boca de urna há dias.

Com algumas disputas ainda não decididas, os democratas já conquistaram 219 dos 435 assentos da Câmara dos Deputados. Até agora, foram 27 lugares que antes pertenciam a republicanos e que, nos próximos dois anos, serão controlados pela oposição.

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Vencer na Câmara era o principal desafio de Trump nestas eleições. Desse resultado dependiam seus projetos para os próximos dois anos, além de sua ambição de reeleger-se em 2020. Nas mãos dos democratas, esta casa do Congresso terá igualmente condições de iniciar um processo de impeachment que, mesmo não aprovado, consumirá muito da energia e do tempo do governante, bem como da confiança de seus eleitores. A Câmara passa a funcionar como um contrapeso ao Executivo.

Como já estava previsto, os republicanos conquistaram 51 cadeiras do Senado, a maioria que já detinha em suas mãos. Entre os 36 estados onde ocorreram eleições para o governo, os democratas conquistaram 22 vitórias e os republicanos 25.

Alguns ícones dos dois partidos no Congresso conseguiram se reeleger para o Senado. Entre eles, o republicano Ted Cruz, do Texas, que foi pré-candidato à Casa Branca em 2016, e a democrata Elizabeth Warren, em Massachusetts, considerada potencial concorrente à presidência em 2020. Um ícone da esquerda, Bernie Sanders foi também reeleito, mas como candidato independente. Sanders mobilizou significativo apoio entre os jovens como pré-candidato democrata à Casa Branca em 2016.

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