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Depressão após tragédia aumenta número de suicídios no Nepal

Pessoas que perderam familiares, amigos, casa ou emprego no terremoto estão entre as que mais tiram suas vidas

Por Da Redação
10 set 2015, 14h57

O número de pessoas que cometeu suicídio no Nepal aumentou 41,24% nos três meses posteriores ao terremoto que atingiu o país em abril, em comparação aos três meses anteriores, informou a polícia local. Ao todo, 1.363 suicídios foram registrados entre a segunda metade de abril a primeira quinzena de julho desse ano. Anteriormente, entre a metade de janeiro e a metade de abril, 965 casos foram contabilizados, de acordo com o relatório policial apresentado nesta quinta-feira em Katmandu.

“Nossas investigações mostram que a maioria das pessoas que comete suicídio perdeu a família, amigos íntimos, a casa ou o emprego após o terremoto. Os desafios sociais aumentaram depois da tragédia e parece que aqueles que não conseguiram superar a situação estão se suicidando”, disse o diretor-geral da Polícia do Nepal, Mingmar Lama.

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Enforcamento, envenenamento, corte com objetos afiados e afogamento foram algumas das formas mais usadas, de acordo com o documento. “É preciso dar alívio adequado e consolo psicológico para as pessoas em risco. Isso precisa ser feito para prevenir futuras privações e perdas potenciais por suicídio”, afirmou o presidente da Sociedade de Saúde do Nepal (NHS), Rishi Ojha.

Entre julho de 2014 e julho de 2015, 4.332 casos de suicídio foram registrados no Nepal, mais do que as mortes por acidentes (1.573) ou em crimes (606), segundo os dados policiais. De acordo com o governo do Nepal, o terremoto de 25 de abril deixou 8.898 pessoas mortas e 22.309 feridas, assim como danos em quase 900.000 imóveis.

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(Com agência EFE)

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