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Depois de cancelar, Trump agora acena para reunião com Kim em 12 de junho

O presidente dos EUA disse ter recebido mensagem da Coreia do Norte em favor do diálogo; Forças Armadas continuam em prontidão

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h19 - Publicado em 25 Maio 2018, 13h02

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira 25 que é ainda possível a sua reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, acontecer no dia 12 de junho, como previsto inicialmente. Ontem, o próprio presidente cancelara o encontro, afirmando ser “inadequada” a reunião depois de recentes críticas da Coreia do Norte.

“Vamos ver o que acontece. Estamos conversando com eles agora. Pode até ser no dia 12. Eles querem muito fazer isso. Gostaríamos de fazer isso. Nós vamos ver o que acontece”, afirmou Trump a repórteres nesta manhã.

Trump também elogiou o anúncio da Coreia do Norte de ainda estar disposta a dialogar. “Notícia muito boa receber o acolhedor e produtivo comunicado da Coreia do Norte. Em breve, nós veremos aonde ela levará, com sorte à longa e duradoura paz e prosperidade. Apenas o tempo (e o talento) dirão”, escreveu no Twitter.

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Na quinta-feira, o presidente mantivera um discurso agressivo para com a Coreia do Norte. Ele afirmara que o país estava preparado para agir militarmente contra Pyongyang e teria os custos das operações cobertos pelo Japão e pela Coreia do Sul. Em seguida, o Pentágono reforçou que estava pronto para agir “naquela mesma noite”.

Diálogo

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, transmitiu nesta sexta-feira à ministra das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Kang Kyung-wha, a “clara vontade” de Washington em continuar o diálogo com Pyongyang, apesar do cancelamento da reunião de cúpula.

Em conversa por telefone, Pompeo “ressaltou que existe uma clara vontade de continuar dialogando com a Coreia do Norte”. Ambos concordaram em “manter os esforços para criar as condições que permitam uma futura reunião” entre Washington e Pyongyang.

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Na quinta-feira 24, a Casa Branca enviou uma carta a Pyongyang na qual Trump dizia que, “dada a tremenda raiva e hostilidade aberta” demonstradas por Kim em suas mais recentes declarações, não considera apropriado manter o encontro planejado. “Esta oportunidade perdida é verdadeiramente um momento triste da história”, disse.

Ele não especificou quais teriam sido essas declarações. Mas a imprensa americana concluiu que o presidente se referiu ao bate-boca entre a vice-ministra norte-coreana das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Cheo Son Hui, e o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence. Cheo considerara como “estúpidas” as declarações de Pence de que a Coreia do Norte seguiria o “modelo da Líbia” de desnuclearização seguida de queda do governo.

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(Com EFE e Reuters)

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