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Democratas exigirão entrega de documentos para investigar Trump

Donald Trump Jr. e Allen Weisselberg, diretor financeiro da Organização Trump, fazem parte dos cerca de 60 indivíduos e entidades que receberão o mandado

Por AFP 3 mar 2019, 18h33

Os legisladores dos Estados Unidos exigirão que o filho mais velho de Donald Trump e um colaborador do presidente em seu negócio enfrentem a entrega de documentos no âmbito de suas investigações sobre o presidente, disse um congressista democrata neste domingo (3).

O presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados, Jerry Nadler, disse à ABC no domingo que Donald Trump Jr. e Allen Weisselberg, diretor financeiro da Organização Trump, fazem parte dos cerca de 60 indivíduos e entidades que receberão esse mandado na segunda-feira, 4.

As investigações visam “apresentar o caso perante o povo americano em relação à obstrução da justiça, corrupção e abuso de poder” do qual o presidente é acusado, disse o legislador de Nova York na Câmara baixa do Congresso.

“É muito claro que o presidente obstruiu a justiça”, estimou Nadler, com base nas repetidas acusações de “caça às bruxas” lançadas por Trump contra o promotor especial Robert Mueller, que investiga um possível conluio entre a campanha do magnata republicano e a Rússia nas eleições de 2016.

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Também provaria essa obstrução, disse o deputado, a demissão do diretor do FBI James Comey em maio de 2017, ligada, pelo menos em parte, ao caso russo.

O presidente, por sua vez, foi descrito de maneira muito desagradável nesta semana por seu ex-advogado Michael Cohen, que o acusou no Congresso de ser um “vigarista” que mantém ligações suspeitas com Moscou.

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Durante seu depoimento, Cohen citou numerosos casos em que Trump se saiu mal, como um projeto imobiliário em Moscou, a compra do silêncio de ex-amantes e o conhecimento prévio que o magnata teria de revelações do WikiLeaks sobre sua adversária em 2016, Hillary Clinton.

Apesar dessa avalanche de confissões, os democratas parecem relutantes em jogar, por enquanto, a carta do processo de destituição do presidente ou “impeachment”.

“O caminho para o ‘impeachment’ ainda é longo”, disse Jerry Nadler.

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