Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Demissão de Mandetta gera repercussão negativa na imprensa internacional

'Bolsonaro, presidente do Brasil, demite o Ministro da Saúde Mandetta após divergências sobre resposta ao coronavírus', publicou o Washington Post

Por Da Redação
Atualizado em 18 mar 2021, 20h22 - Publicado em 16 abr 2020, 20h59

Minutos após Luiz Henrique Mandetta anunciar no Twitter a sua demissão do cargo de ministro da Saúde, nesta quinta-feira, 16, a imprensa internacional começou a noticiar o fato. Os principais veículos destacaram a popularidade de Mandetta e o seu apelo em favor das medidas de isolamento social para conter o avanço da Covid-19 no Brasil, que já reportou 30.425 casos da doença e 1.924 mortes, segundo o Ministério.

Bolsonaro demite ministro da saúde popular após disputa por resposta a coronavírus”, publicou o jornal britânico The Guardian, que classificou o presidente como de “extrema-direita”. “Mandetta defendia o isolamento social, enquanto o presidente de extrema-direita insiste que o impacto da pandemia na economia brasileira é mais importante do que a perda de vidas”, mencionou a publicação.

A chamada do jornal francês Le Figaro, que também descreve Mandetta como “popular”, foi “Bolsonaro exonera seu ministro da Saúde em meio à crise do coronavírus”. Sobre o sucessor de Mandetta, Nelson Teich, o jornal francês afirma que ele já havia sido procurado após a eleição de Bolsonaro, em outubro de 2018, mas Mandetta foi preferido, principalmente por causa de seu apoio político no Parlamento. “Em um artigo publicado recentemente, [Teich] lamentou ‘a polarização entre saúde e questões econômicas’ [em relação ao isolamento social]”, concluiu o jornal francês.

O espanhol El País relatou que o ex-ministro, “um médico que apela à ciência”, se recusava a pedir demissão, só saindo da pasta a mando de Bolsonaro. Segundo o jornal, “há várias semanas, os brasileiros acompanham minuto a minuto o pulso do presidente e seu ministro da saúde em relação ao isolamento social”.

Continua após a publicidade

Na América Latina, o argentino Clarín disse que a saída de Mandetta era “esperada, mas envolve enormes riscos políticos e de saúde, uma vez que o país deve entrar em breve no momento mais agudo da pandemia de coronavírus.”

O Washington Post também ressaltou as desavenças entre Mandetta e Bolsonaro em relação ao distanciamento social: “Bolsonaro despede o ministro da Saúde, Mandetta, após diferenças sobre a resposta ao coronavírus”.

O jornal americano alega que a constante atenção dada pelos brasileiros ao embate entre o ex-ministro e o presidente ao longo desta semana ofuscou questões sobre a situação dos surtos da Covid-19 no país. “Dada a severamente limitada capacidade de testes no Brasil, acredita-se que os casos e as mortes estejam subnotificados significativamente. Mas grande parte do foco do país nos últimos dias estava na especulação generalizada de que Bolsonaro estava prestes a demitir Mandetta”, disse o Post.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.