Camp David (EUA.), 19 mai (EFE).- Os líderes do G8 fecharam neste sábado a cúpula realizada em Camp David, com uma declaração conjunta que pede a promoção do crescimento econômico e do emprego, além de reafirmar compromisso com a segurança energética, a transição no Afeganistão e a permanência da pressão sobre Síria e Irã.
A declaração afirma que é preciso ‘gerar crescimento enquanto se mantém o compromisso com a consolidação fiscal’. O texto reafirma o interesse de que a Grécia siga na União Europeia.
O presidente americano, Barack Obama, mostrou que acredita no processo de reformas estruturais para reduzir a dívida e o déficit econômico que assola vários países. ‘Sabemos que é possível. A Europa tem capacidade’, afirmou o líder.
Quanto à luta contra a pobreza, o G8 se compromete a seguir com o compromisso de investir US$ 22 milhões em desenvolvimento agrícola na África adotado na cúpula de 2009 e a ‘acelerar o fluxo de capital privado’ para aumentar a produtividade do setor primário africano.
Os países do G8 também se comprometem a apoiar os países árabes em suas aspirações democráticas e reafirmaram a necessidade de respaldar aos países da primavera árabe, tal como foi acordado o ano passado em Deauville, na França.
Quanto a política externa, o comunicado incluiu as reivindicações expostas no jantar de líderes realizado no sábado, na qual se pede à Síria que mantenha os compromissos estipulados com o enviado da ONU, Kofi Annan, para o fim da violência contra a oposição.
Os líderes do G8 ainda exigem ao Irã que se atenha a suas obrigações sobre seu programa nuclear e de não-proliferação. O grupo dá boas-vindas à reabertura de conversas para reconduzir negociações que permitam inspeções em instalações atômicas. No referente a Coreia do Norte, o G8 condena o desenvolvimento de mísseis do regime comunista, que pode colocar em perigo a estabilidade da região. EFE