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Cúpula das Américas: Biden tenta avançar com seus planos de energia limpa

O presidente dos EUA vai apresentar uma proposta de parceria econômica verde - no mesmo dia que encontra o cético do clima Jair Bolsonaro

Por Da Redação
Atualizado em 9 jun 2022, 09h08 - Publicado em 9 jun 2022, 09h00

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentará nesta quinta-feira, 9, uma proposta aos líderes das Américas para uma parceria econômica ecologicamente correta, enquanto se prepara para seu primeiro encontro formal com o presidente Jair Bolsonaro – notável cético em relação às mudanças climáticas.

Biden se encontrará com Bolsonaro na Cúpula das Américas em Los Angeles, evento destinada a sublinhar o compromisso renovado dos Estados Unidos com a América Latina após anos de negligência sob o governo do ex-presidente Donald Trump.

+ O que esperar do encontro entre Biden e Bolsonaro

Comprometendo-se a ajudar as economias a crescerem “de baixo para cima e do meio para fora, não de cima para baixo” na abertura da cúpula, Biden disse que o investimento em energia renovável seria fundamental para isso.

“A parceria americana enfrentará a crise climática de frente com a mesma mentalidade que estamos trazendo nos Estados Unidos”, disse Biden aos líderes reunidos. “Quando falo sobre clima, falo sobre empregos. Empregos bem pagos e de alta qualidade ajudarão a acelerar nossa transição para uma economia verde do futuro.”

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Biden sedia a cúpula regional que enfrenta desafios internos e externos que vão desde o aumento da inflação, o debate sobre o controle de armas após mais tiroteios em massa e a guerra na Ucrânia.

No entanto, em vez de contribuir para a união regional, a cúpula foi atormentada por conflitos diplomáticos desencadeados pela exclusão de Washington dos antagonistas Cuba, Venezuela e Nicarágua, alegando que eles não são democráticos e têm regimes que ferem os direitos humanos.

Isso incomodou os aliados do trio de países de esquerda, em particular o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, que cumpriu a ameaça de faltar se todas as nações não fossem convidadas. Outros líderes fizeram o mesmo, reduzindo a fila de chefes de estado e de governo visitantes para 21.

Biden pareceu acenar para a controvérsia da lista de convidados perto do início de seu discurso, antes de dois dias de conversas.

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“Nossa região é grande e diversificada. Nem sempre concordamos em tudo”, disse. “Mas porque somos democracias, trabalhamos com nossos desacordos com respeito mútuo e diálogo.”

O boicote parcial deu maior destaque ao primeiro encontro entre Biden e Bolsonaro, admirador de Trump, que nesta semana voltou a colocar em dúvida a vitória de Biden nas eleições de 2020.

+ A VEJA, porta-voz detalha expectativas para encontro de Biden e Bolsonaro

Nesta quinta-feira, Biden deve participar das conversas dos líderes com o objetivo de promover a segurança energética, enquanto as potências ocidentais tentam diminuir sua dependência de petróleo e gás da Rússia. A vice-presidente, Kamala Harris, se reunirá com chefes de governos do Caribe para apresentar iniciativas para reforçar a capacidade de energia renovável da região.

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