Havana, 31 mar (EFE).- O governo de Cuba declarou a próxima Sexta-Feira Santa como feriado em consideração ao pedido do papa Bento XVI na sua visita à ilha, uma decisão que por enquanto tem ‘caráter excepcional’.
O jornal oficial ‘Granma’, porta-voz do Partido Comunista de Cuba lembrou que o Pontífice solicitou o feriado, parte das celebrações da Páscoa, em reunião na terça-feira, em Havana, com o presidente Raúl Castro,
O pedido do papa Ratzinger dá continuidade ao realizado por seu antecessor, João Paulo II, na visita que realizou a Cuba em 1998, quando expressou seu desejo ao então líder Fidel Castro que o dia 25 de dezembro fosse declarado feriado de Natal, o que foi atendido pelo líder cubano da época.
Por sua parte, o Vaticano elogiou a decisão do governo cubano. ‘O fato de as autoridades cubanas terem atendido ao pedido feito pelo Santo Padre ao presidente Raúl Castro é certamente um sinal muito positivo’, assinalou o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, em comunicado.
A Santa Sé espera que a medida favoreça a participação dos cubanos ‘nas celebrações religiosas da festividade pascal e também que a visita do Pontífice continue dando os frutos desejados para o bem da Igreja e de todos os cubanos’, acrescentou o porta-voz.
Entre os dias 26 e 28 de março, Bento XVI realizou uma visita a Cuba, único país comunista da América, onde rezou duas grandes missas com mensagens em favor das liberdades fundamentais e da reconciliação entre cubanos. EFE