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Cristina Kirchner vai depor novamente no caso dos ‘cadernos das propinas’

Ex-presidente da Argentina é suspeita de liderar um esquema de corrupção durante seu governo; deverá apresentar-se em 25 de fevereiro

Por Da Redação
6 fev 2019, 21h21

A Justiça da Argentina convocou novamente a ex-presidente Cristina Kirchner a depor no processo de investigação sobre os “cadernos das propinas”, uma trama de supostos subornos que envolve o governo da atual senadora e empresários.

O juiz Claudio Bonadio interrogará a partir de 20 de fevereiro 101 suspeitos, entre eles o ex-ministro de Planejamento, Julio de Vido, colaborador próximo aos Kirchner, que está preso desde 2017 por outros casos. O empresário Ángelo Calcaterra, primo do presidente Mauricio Macri, também foi chamado a depor.

Cristina Kirchner, uma das pessoas processadas no caso, será interrogada em 25 de fevereiro, um dia antes de seu  julgamento por outro caso de suposto favorecimento de empresa em obra pública na província de Santa Cruz.

A ex-presidente de centro-esquerda governou a Argentina entre 2007 e 2015. Ela é acusada de ter liderado um esquema de corrupção para favorecer empresários que desejavam ganhar licitações de construção de obra pública. Em troca, os pagamentos eram feitos dólares.

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A Promotoria estima em pelo menos 160 milhões de dólares o total  dos subornos que também teriam sido pagos entre 2003 e 2007, durante o governo de Néstor Kirchner, marido da ex-presidente.

Aos 65 anos, Cristina Kirchner é a figura mais popular de uma fragmentada oposição argentina e possível candidata às eleições presidenciais de outubro. Como senadora, ela tem de foro parlamentar, que a protege de uma prisão preventiva.

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No total, Cristina enfrenta seis casos por delitos como lavagem de dinheiro, administração fraudulenta, acobertamento e associação ilícita. Ela se diz perseguida política e, em todos os seus depoimentos, preferiu entregar seus argumentos em forma de texto escrito.

O caso dos “cadernos das propinas” eclodiu com o depoimento do ex-motorista Oscar Centeno, que teria realizado várias das viagens para entrega de dinheiro ilícito entre 2005 e 2015. Entre os locais de entrega estavam a Casa Rosada, a sede do governo argentina, e a Quinta de Olivos, a residência presidencial.

Centeno, que trabalhou para o então vice-ministro de Planejamento, Roberto Baratta, entregou à Justiça um detalhado caderno no qual registrara os percursos feitos durante dez anos para a entrega de sacolas com milhões de dólares. Desde o início do processo judicial, 20 empresários e oito ex-funcionários kirchneristas foram condenados à prisão.

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(Com AFP)

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