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Cristina Kirchner chega à ONU para reivindicar Malvinas

Presidente se pronuncia dias após anúncio de referendo pelo governo inglês

Por Da Redação
13 jun 2012, 17h20

A presidente argentina, Cristina Kirchner, está em Nova York para reivindicar pessoalmente a soberania de seu país sobre as Malvinas no Comitê de Descolonização da ONU. A viagem ocorre dias depois da Grã-Bretanha anunciar um referendo entre os moradores da ilha sobre o status político do arquipélago.

A reunião coincide com o trigésimo aniversário do final da guerra de 1982, vencida pelos britânicos. Cristina estará acompanhada de uma delegação de líderes opositores com objetivo de mostrar que há consenso em Buenos Aires sobre o tema.

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Pioneira – Cristina será a primeira presidente a se apresentar diante do Comitê de Descolonização da ONU, formado por 24 países e presidido atualmente pelo equatoriano Diego Morejón Pazmiño. O órgão especial das Nações Unidas pede regularmente desde 1965 negociação sobre a disputa pelas ilhas. A Grã-Bretanha sempre ignorou os pedidos.

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A Argentina conseguiu nos últimos meses o apoio dos países latino-americanos, incluindo a decisão de membros do Mercosul como Brasil, Uruguai e Chile (associado) de proibir a entrada em seus portos de navios com a bandeira das Malvinas.

Em fevereiro, o chanceler argentino, Héctor Timerman, denunciou diante da ONU uma “militarização” britânica do Atlântico Sul e a exploração de possíveis recursos petroleiros nessa região, acusações refutadas pelo governo do Reino Unido.

Habitantes – Ciente da determinação da Argentina nessa ocasião, uma delegação de habitantes da ilha foi a Nova York para mostrar que as Malvinas querem ter voz nas discussões. “O referendo é uma boa chance de mostrar que o povo das Falklands está genuinamente feliz com o status que tem neste momento”, disse Rober Edwards, membro da Assembleia Legislativa das ilhas, em um encontro com a imprensa. Edwards admitiu que o resultado não mudará a posição argentina, mas espera que esse processo tenha um efeito externo: “Espero que o restante do mundo não continue apoiando a beligerância argentina”, afirmou.

(Com agência AFP)

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