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Ressurgimento de casos de Covid-19 faz países reverem planos de abertura

Novas medidas de restrição voltaram a ser adotadas regionalmente para impedir novos surtos da doença

Por Ricardo Ferraz
Atualizado em 14 jul 2020, 14h01 - Publicado em 14 jul 2020, 11h03

Os números da pandemia de coronavírus talvez não permitam afirmar que o mundo vive uma segunda onda de infecções. Mesmo com a curva global ainda em movimento acendente, muitos países observaram quedas de contágio e de mortes. A Covid-19, porém, é responsável por uma outra segunda onda: diversos governos estão voltando atrás na retomada de atividades não essenciais. Ao redor do Globo, muitas cidades seguraram o processo de abertura e readotaram medidas restritivas depois que os novos casos da doença foram registrados.

Veja alguns exemplos:

África:

A cidade de Tânger, no norte de Marrocos, voltou a ser bloqueada na segunda-feira, 13.  Madagascar colocou a região de Analamanga – onde fica a capital Antananarivo – sob rigorosas medidas na semana passada. Já a África do Sul, trouxe de volta um toque de recolher noturno. 

América Latina:

Bogotá, capital da Colômbia, epicentro do surto do país, adotou lockdown de duas semanas na segunda-feira

Oceania:

Na Austrália, a segunda maior cidade do país, Melbourne, ordenou que seus cinco milhões de habitantes ficassem em casa por seis semanas. O estado de Victoria, onde a cidade está localizada, também fechou suas fronteiras com Nova Gales do Sul e Austrália do Sul

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Oriente Médio:

Israel e a Cisjordânia reintroduziram restrições em resposta ao aumento de casos, tais como fechamento de fronteiras entre os territórios. A capital iraniana, Teerã, recuperou restrições semelhantes por sete dias.

Ásia:

Manila, capital das Filipinas deve entrar em confinamento por duas semanas nos próximos dias. O Uzbequistão está em um segundo bloqueio desde 10 de julho, com medidas que se estendem até 1º de agosto. A cidade de Bangalore, no sul da Índia, ficou sob quarentena de uma semana. Em Hong Kong, foram introduzidas regras de distanciamento social. A Disneylândia do território foi fechada, um mês após a reabertura.

América do Norte:

Os Estados Unidos, país mais afetado pela pandemia, não adotou uma política única. Há bastante controvérsia quanto às medidas a serem adotadas e cada estado, ou até mesmo condado, tem autonomia para agir. A Califórnia, estado mais populoso do país, impôs novas restrições após um pico de infecções. Todos os restaurantes, bares, locais de entretenimento, zoológicos e museus foram fechados. Nos municípios mais afetados do sudoeste dos EUA, igrejas, academias e cabeleireiros também baixarão as portas. A reimposição das restrições a quase 40 milhões de pessoas foi motivada por um aumento de 20% no número de pessoas infectadas.

A Flórida, novo epicentro de coronavírus do país, que chegou a registrar 15.000 casos em apenas um dia, alguns condados voltaram a determinar torque de recolher após dez da noite e a ordenar o fechamento de restaurantes e casas noturnas.

As medidas em todos esses locais ocorrem depois de a Organização Mundial da Saúde alertar que “muitos países estavam indo na direção errada”, ao permitirem a retomada de atividades não essenciais. Os casos de Covid-19 voltaram a crescer depois que o isolamento social foi suspenso.

Estados americanos do chamado “cinturão do sol”, localizados no sul do país, por exemplo, observaram aumento de infecções em locais fechados, como restaurantes e bares e boates. A maior parte dos doentes é jovem e costuma frequentar esses estabelecimentos. Arizona, Texas, Flórida e Oklahoma são alguns dos estados mais afetados. 

Nova York, estado que registrou mais casos da doença até o momento, viu o número de casos e de mortes regredir significativamente nas últimas semanas, mas teme a reintrodução do vírus por viajantes vindos dos cinturão do sol. O governador Andrew M. Cuomo, na segunda-feira, impôs mais restrições a viajantes dessas regiões, tais como informar local de hospedagem e cumprir uma quarentena de duas semanas. Mas não está claro se essas medidas serão seguidas. 

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