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Covid-19: Israel pede que população ‘pare de se abraçar e se beijar’

Governo endureceu restrições em meio a uma nova onda de casos no país; idosos estão sendo chamados para tomar terceira dose

Por Da Redação 5 ago 2021, 13h27

Diante de uma nova onda de casos da Covid-19, Israel decidiu endurecer algumas medidas de restrição em vigor e adotou quarentena obrigatória para turistas vindos de determinados países, independente de seu estado de vacinação. O governo também tem encorajado o trabalho remoto e pediu que a população evite “beijos e abraços”. 

É esperado que pelo menos metade dos funcionários públicos passem a trabalhar de suas casas e recomenda-se que o setor privado faça o mesmo. Apesar das novas medidas, o governo ainda está relutante em adotar um novo lockdown, embora não descarte a ideia.

Um comunicado emitido na última terça-feira pelas autoridades israelenses alertou para que a população se vacine o mais rápido possível e evite aglomerações. Além disso, foi pedido para que as pessoas “parem de se beijar, se abraçar e participar de reuniões em locais fechados sem necessidade”.

O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, ainda alertou a população sobre os riscos que os idosos que ainda não tomaram a terceira dose da vacina contra a Covid-19 estão expostos. Em mensagem de áudio enviada aos israelenses, Bennett disse que maiores de 60 anos que ainda não tomaram a nova dose terão até seis vezes mais chances de ficarem gravemente doentes.

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O aviso acontece em meio a uma nova onda de infecções no país, com mais de 3.400 novos diagnósticos na última quarta-feira, 4, de acordo com o Ministério da Saúde. Destes, 250 estão em estado grave, valor bem acima dos 62 registrados há duas semanas. Apesar do aumento, especialistas afirmam que o percentual é menor do que o visto em ondas anteriores devido à alta taxa de vacinação da população. 

Na última semana, o governo de Israel autorizou a aplicação da terceira dose da vacina da Pfizer em pessoas acima dos 60 que foram imunizadas há mais de cinco meses. Segundo as autoridades de saúde, mais de 260.000 idosos já receberam a dose adicional. A decisão foi tomada após dados sugerirem que a eficácia contra infecções diminui significativamente com o tempo, ainda que se mantenha alta contra casos graves.

Desde o início da pandemia, Israel registrou mais de 886.000 casos de Covid-19 e 6.503 mortes. Com uma das campanhas de vacinação mais avançadas do mundo, 59,5% dos israelenses já estão completamente imunizados.

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