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Corte de energia em hospital mata 18 bebês prematuros

Ao menos 20 crianças morreram nesta quarta em Homs devido a bombardeios

Por Da Redação
8 fev 2012, 09h36

Ao menos 18 bebês prematuros morreram nesta quarta-feira em um hospital da cidade central de Homs, bombardeada pelas forças do regime sírio, pelo corte de energia na instituição, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local. As mortes de bebês no hospital foram confirmadas pelo Conselho Nacional Sírio (CNS), o principal grupo da oposição, embora não tenha detalhado o número de vítimas.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.400 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
  3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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Uma ativista dos Comitês, que está na Síria, explicou que os recém-nascidos morreram depois que suas incubadoras deixaram de funcionar devido ao corte da energia elétrica. Cinco corpos de bebês foram entregues às suas famílias no bairro de Al Jalidiya, acrescentou o grupo.

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Crianças – No total, ao menos 20 crianças morreram nesta quarta-feira em Homs, incluindo os bebês. “Agora o regime bombardeia centros médicos, hospitais de campanha e instalações elétricas, além de cortar a provisão de eletricidade dos hospitais”, denunciou um membro do comitê executivo do CNS, Ahmed Ramadan. Na terça-feira, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) denunciou um aumento da violência contra crianças na Síria, onde centenas morreram, ficaram feridas, e são vítimas de detenções arbitrárias, torturas e abusos sexuais nos centros de detenção.

Porém, a agência oficial de notícias Sana garantiu que os centros médicos de Homs funcionam normalmente e que não estão com falta de material hospitalar. Fontes hospitalares citadas pela agência qualificaram como “provocações” as informações de alguns meios de comunicação que apontam para a escassez de artigos hospitalares na cidade. Sangue frio – Enquanto isso, uma ativista dos Comitês de Coordenação Local acrescentou que os “shabiha” (pistoleiros do regime) assassinaram nesta quarta a sangue frio os membros de três famílias de Homs que tentavam escapar dos bombardeios. Essas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime de Damasco ao trabalho dos jornalistas. As forças pró-governo prosseguiram nesta quarta com os bombardeios contra o reduto opositor de Homs, onde no dia anterior ao menos 46 pessoas morreram, segundo a Comissão Geral da Revolução Síria. (Com agência EFE)

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