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Correspondente americano do The Miami Herald é preso na Venezuela

Jim Wyss viajou a San Cristóbal para cobrir a crise econômica e as eleições municipais; governo não explica as causas da detenção

Por Da Redação
9 nov 2013, 11h47

O correspondente para a região andina do jornal The Miami Herald, Jim Wyss, foi detido na quinta-feira, na Venezuela por soldados da Guarda Nacional na cidade de San Cristóbal, na fronteira com a Colômbia, quando realizava uma reportagem sobre a escassez de produtos e as eleições municipais que ocorrerão em 8 de dezembro. Ele está preso há duas noites. O Ministério do Poder Popular para a Comunicação e a Informação da Venezuela não esclareceu as causas da detenção.

A cidade onde Wyss foi detido abriga um movimentado mercado negro, em que venezuelanos buscam escapar dos rígidos controles cambiais do governo. O Herald, principal jornal do sul da Flórida, afirmou em uma reportagem publicada em seu site que os jornalistas venezuelanos viram Wyss ser preso, mas não puderam se aproximar.

Os editores mantiveram diversas conversas com funcionários do governo venezuelano para conseguir a liberação do correspondente, mas ainda não tiveram sucesso. “Estamos muito preocupados”, disse a editora-executiva do jornal, Aminda Marques, em um comunicado. “Não parece haver nenhuma razão para sua prisão e estamos tentando descobrir o que ocorreu”, afirmou.

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De acordo com declarações de alguns jornalistas na cidade de San Cristóbal, Wyss foi visto sob custódia da polícia na tarde de sexta. Segundo a jornalista do jornal venezuelano El Universal, Lorena Arráiz, que conseguiu ver o repórter quando ele foi detido, ele “parecia bem”, embora não tenham deixado que outros jornalistas se aproximassem para fazer perguntas.

Organizações de defesa da liberdade de imprensa denunciaram a detenção e disseram que a prisão de jornalistas tornou-se uma prática recorrente do chavismo. “É uma medida completamente arbitrária, que vai contra a nossa Constituição”, disse um membro do Instituto Prensa y Sociedad, que pediu anonimato por medo de represálias.

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(Com Agência Estado)

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