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Coronavírus: Chile decreta estado de exceção e leva militares às ruas

Medida permite que Forças Armadas atuem para cumprimento de quarentena e proteção de hospitais; país tem 238 casos e nenhuma morte

Por Da Redação
18 mar 2020, 14h51

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, decretou nesta quarta-feira, 18, “estado de exceção constitucional por catástrofe” por conta da pandemia de coronavírus. A medida deixa a proteção da ordem e da segurança nas mãos das Forças Armadas.

Segundo o presidente, a medida terá uma vigência de 90 dias. O Chile contabiliza 238 pessoas infectadas pela Covid-19 e, embora haja pacientes com assistência respiratória, nenhum corre perigo vital, informou o Ministério da Saúde.

O estado de exceção, segundo Piñera, permitirá maior segurança a todos os hospitais e centros de saúde, protegerá a cadeia logística, a transferência de suprimentos médicos e facilitará o atendimento e a transferência de pacientes e equipe médica.

Além disso, permitirá resguardar o cumprimento das quarentenas e medidas de isolamento social, junto com a cadeia de produção e distribuição para garantir o abastecimento normal da população, diante de uma maior demanda nos supermercados e farmácias.

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“As Forças Armadas serão capazes de agir como verdadeiras forças sanitárias, colaborando com todos os funcionários do nosso sistema de saúde”, afirmou Piñera.

Dessa forma, o governo chileno devolve os militares às ruas, como durante os primeiros 10 dias que se seguiram ao surto social iniciado em 18 de outubro, em meio a fortes críticas por acionar as tropas nas ruas.

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A medida de exceção decretada nesta quarta-feira permite ao presidente ditar uma série de medidas, “incluindo a restrição de reuniões em espaços públicos, garantir a distribuição de bens e serviços básicos, ordenar a formação de reservas de alimentos e outros bens necessários para a atenção e subsistência da população”.

Além disso, permite “estabelecer quarentenas ou toque de recolher, emitir medidas para a proteção dos serviços de utilidade pública e limitar o trânsito ou locomoção de pessoas”, explicou Piñera.

Nesta quarta-feira, começou o fechamento das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas de todo o país, a fim de evitar a propagação e importação do Covid-19. A passagem de estrangeiros está proibida, porém a medida não afeta a entrada e saída de cargas e transportadoras. 

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