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Coreia do Sul prende capitão do navio que naufragou com estudantes

Lee Joon-Seok, 52 anos, enfrenta cinco acusações, incluindo negligência e violação do direito marítimo

Por Da Redação
18 abr 2014, 20h28

O capitão do navio que naufragou na quarta-feira na Coreia do Sul com 475 pessoas a bordo, a maioria estudantes do ensino médio, foi detido nesta sexta-feira (sábado, no país), informou a imprensa local. Lee Joon-Seok, 52 anos, enfrenta cinco acusações, incluindo negligência e violação do direito marítimo, destacou a agência de notícias Yonhap.

O tribunal da cidade de Mokpo apresentou as acusações contra o capitão e outros dois membros da tripulação, e decretou a prisão para evitar sua fuga. O acidente deixou 28 mortos e 268 desaparecidos, segundo o último boletim da guarda costeira.

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Um suboficial, e não o capitão, pilotava a balsa no momento da tragédia. “Era o terceiro-tenente que estava no comando no momento do acidente”, declarou o procurador-geral Park Jae-eok, em entrevista coletiva. O capitão não estava no leme, mas sim na popa, acrescentou o procurador.

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A balsa seguia para a ilha de Jeju, um complexo turístico popular, e, além dos estudantes, transportava catorze professores, todos da mesma escola secundária de Ansan, uma cidade ao sul da capital Seul. As causas do acidente são desconhecidas. Vários passageiros disseram ter ouvido um forte ruído, quando o navio parou de repente. Isso pode significar que o barco encalhou, batendo no fundo, ou que se chocou contra algum objeto submerso. Alguns especialistas também sugerem que a carga do navio, que transportava 150 veículos, tenha se deslocado e desequilibrado a balsa.

Segundo passageiros resgatados, inicialmente todos foram orientados a permanecer em suas cabines e assentos. Quando o navio adernou, o pânico foi generalizado. “A tripulação ficava dizendo que não devíamos nos mexer”, contou um dos sobreviventes ao canal YTN. “Então, de repente, a balsa virou, e as pessoas escorregaram para um lado. Ficou muito difícil de sair.”

Os pais dos estudantes acusam o governo, os socorristas e a tripulação da balsa de incompetência. A empresa que opera a balsa Sewol, a Chonghaejin Marine Co., informou que o capitão tem muitos anos de experiência e percorria há oito anos o trajeto Incheon-Jeju, no qual ocorreu a tragédia. Cercado pela imprensa na sede da Guarda Costeira, na quinta-feira, o capitão pediu desculpas. “Sinto muito, de verdade, pelos passageiros, pelas vítimas e pelas famílias”, declarou.

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(Com AFP)

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