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Coreia do Sul analisa ampliação de castração química

Procedimento é realizado atualmente somente em pedófilos. Mudança deseja castração para quem abusar sexualmente de pessoas com até 19 anos

Por Da Redação
4 set 2012, 20h53

A Coreia do Sul estuda expandir a castração química a acusados de crimes sexuais contra pessoas com até 19 anos, noticiou nesta terça-feira a rede CNN, citando agência estatal de notícias do país. A mudança ampliaria uma lei aprovada recentemente que prevê o procedimento somente para criminosos que abusam de jovens com até 16 anos.

O ministro da Justiça, Kwon Jae-jin, disse que a medida pode ajudar a combater os crimes sexuais no país. O presidente do país, Lee Myung-bak, afirmou que o governo está investindo na prevenção e reiterou a necessidade de tornar a lei mais pesada após uma menina de sete anos ter sido sequestrada e estuprada na semana passada. Ele afirmou que este “crime só pode ter sido perpetrado por um homem com a mente de um animal”.

A Coreia do Sul aplicou pela primeira vez a pena de castração química em maio deste ano, quando um homem foi condenado por quatro acusações de estupro e tentativa de estupro de meninas desde a década de 1980. A mudança na lei, se aprovada, é mais uma medida extrema proposta pelo governo para combater os crimes sexuais. O governo considera também divulgar em um site o endereço das pessoas que abusaram sexualmente de crianças.

O processo de castração química tem sido usado como uma forma de sentença para os agressores ou como alternativa para diminuir a pena de prisão dos infratores em países como a Argentina, Austrália, Estônia, Israel, Moldávia, Nova Zelândia, Polônia e Rússia. Nove estados americanos também utilizam este método: Califórnia, Flórida, Geórgia, Iowa, Louisiana, Montana, Oregon, Texas e Wisconsin.

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Defensores argumentam que o método ajuda a frear o desejo sexual do agressor, como também reduz a probabilidade de cometer um crime semelhante. Mas estudos mostraram que o processo pode não funcionar para todos.

Um estudo do professor da Universidade da Flórida, John F. Stinneford, argumenta que a castração química é recomendável para pedófilos, mas não pode ser aplicado a pessoas sem distúrbio sexuais. “Muitos destes infratores podem ser pessoas perigosas ou antissociais, mas elas não sofrem de uma doença sexual”.

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