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Coreia do Norte reinicia produção de plutônio para bombas nucleares, diz autoridade dos EUA

Na segunda, a agência nuclear da ONU disse ter "indicações" de que os norte-coreanos reativaram uma usina para recuperar plutônio de combustível usado em reator

Por Da Redação
7 jun 2016, 19h48

A Coreia do Norte reiniciou a produção de combustível de plutônio, disse uma alta autoridade do Departamento de Estado americano nesta terça-feira, o que mostraria que o país planeja desenvolver um programa de armas nucleares, desafiando as sanções internacionais.

A avaliação dos Estados Unidos se deu um dia depois de a agência nuclear das Nações Unidas dizer que tem “indicações” de que os norte-coreanos reativaram uma usina para recuperar plutônio de combustível usado em um reator em Yongbyon, o principal complexo nuclear do país.

Os recentes desdobramentos sugerem que o isolado governo comunista da Coreia do Norte está trabalhando para garantir um suprimento estável de materiais no seu esforço para construir ogivas, apesar do endurecimento das sanções internacionais depois do seu quarto teste nuclear, feito em janeiro.

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A autoridade dos EUA, que falou sob condição de anonimato, afirmou que o governo americano está preocupado por causa do novo esforço para reprocessar plutônio, mas não fez nenhuma declaração clara em relação a uma possível resposta de Washington.

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“Tudo na Coreia do Norte é motivo de preocupação”, afirmou a autoridade à agência de notícias Reuters. “Eles pegam o combustível gasto do reator de cinco megawatts em Yongbyon e o deixam esfriar, e então o levam para a instalação de reprocessamento. Foi lá que eles obtiveram o plutônio para os testes nucleares prévios. Então, eles estão repetindo o processo”, declarou a autoridade.

Movimentação em usina – Pyongyang prometeu em 2013 reativar todas as instalações nucleares, incluindo o principal reator e a menor usina em Yongbyon, que foi fechada em 2007 como parte do acordo internacional de desarmamento em troca de ajuda, que mais tarde ruiu. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que não tem acesso à Coreia do Norte e monitora as atividades do país principalmente por satélite, afirmou no ano passado ter visto sinais de volta das atividades em Yongbyon.

O chefe da AIEA, Yukiya Amano, disse numa entrevista à imprensa na segunda-feira em Viena que há indicações de atividades renovadas de reprocessamento de plutônio em Yongbyon. O reprocessamento envolve extrair plutônio do combustível usado do reator, um caminho para obter material para uma bomba que não seja o enriquecimento de urânio.

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(Com Reuters)

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