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Coreia do Norte e China discutem ‘paz verdadeira’ em Pequim

Visita de dois dias quer enviar mensagem clara: Pyongyang não deixará de lado os interesses chineses

Por Da Redação
Atualizado em 20 jun 2018, 19h42 - Publicado em 20 jun 2018, 17h07

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente da China, Xi Jinping, chegaram a um acordo sobre assuntos discutidos em cúpula bilateral, incluindo a desnuclearização da península coreana, segundo relatou a imprensa estatal norte-coreana nesta quarta-feira (20).

Kim e Xi discutiram a reunião histórica que o norte-coreano teve com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Singapura, na semana passada, e trocaram opiniões sobre maneiras de resolver a questão da desnuclearização, segundo a agência de notícias KCNA.

Kim também prometeu, durante a reunião em Pequim, cooperar com autoridades chinesas para garantir a “paz verdadeira” no processo de “abertura de um novo futuro” para a península coreana, disse.

Xi disse a Kim que os esforços conjuntos dos países vizinhos podem definitivamente garantir paz e estabilidade na península coreana, segundo a agência de notícias oficial da China, Xinhua.

“Eu tenho fé que, com os esforços conjuntos da China e da Coreia do Norte, nosso relacionamento pode definitivamente beneficiar ambos os países e ambas as populações”, disse Xi, durante reunião na residência estatal de Diaoyutai, em Pequim.

A visita de dois dias, a terceira em três meses, que termina nesta quarta-feira, pretende enviar uma mensagem clara: Pyongyang não deixará de lado os interesses chineses, inclusive no caso de uma “lua de mel” diplomática com o presidente dos Estados Unidos.

Este é um exercício de equilíbrio para o jovem Kim, que tem a ambição de desenvolver relações tranquilas com os Estados Unidos e preservar os laços históricos com a China, o principal sócio econômico e diplomático de Pyongyang.

Assim como Washington, Pequim espera ver a desnuclearização da península coreana. Mas a China teme que a aproximação entre Coreia do Norte e Estados Unidos aconteça às suas custas, uma possibilidade que ameaçaria seus interesses econômicos e de segurança na região.

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A China não estava representada na reunião entre Kim Jong-un e Donald Trump, mas emprestou ao dirigente norte-coreano um avião para sua viagem à Singapura. Um sinal de que o país mantém uma influência determinante.

Chineses e norte-coreanos são aliados desde que lutaram juntos na guerra da Coreia (1950-1953). Mas a aplicação por Pequim das sanções da ONU destinadas a convencer Pyongyang a abandonar seu programa nuclear provocaram tensão entre os dois países, que agora se esforçam para recompor as relações.

(Com AFP e Reuters)

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