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Coreia do Norte barra entrada de sul-coreanos em indústria

Localizado dentro do território norte-coreano, complexo industrial de Kaesong é visto como um símbolo das tentativas de cooperação entre as duas Coreias

Por Da Redação
3 abr 2013, 03h23

A Coreia do Norte impediu, nesta quarta-feira, a entrada de funcionários sul-coreanos no complexo industrial de Kaesong, a única iniciativa de cooperação entre os dois países, localizado em território norte-coreano.

“A Coreia do Norte nos informou que negou a entrada dos 484 trabalhadores”, confirmou o porta-voz do Ministério sul-coreano da Unificação, Kim Hyung-suk. Como é rotina em Kaesong, os funcionários sul-coreanos deveriam ter atravessado a zona desmilitarizada na manhã desta quarta para iniciar o dia de trabalho no complexo industrial situado 10 quilômetros no interior da Coreia do Norte.

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A preocupação da Coreia do Sul agora é com a segurança dos outros 861 cidadãos do país que estão em Kaesong. “Esperamos que nossa gente que está no Norte volte sã e salva”, destacou o porta-voz, que qualificou a decisão de Pyongyang como “muito lamentável”.

A Coreia do Norte não proibiu as viagens de regresso dos sul-coreanos de volta ao país de origem e, segundo Seul, 446 trabalhadores já receberam o sinal verde de Pyongyang para retornarem ainda hoje. Apesar disso, o ministério da Defesa da Coreia do Sul prometeu que responderá com força se a integridade dos sul-coreanos no território vizinho for ameaçada. O ministro da pasta, Kim Kwan-jin, frisou que o exército sul-coreano tem capacidade para destruir 70% das das forças norte-coreanas na fronteira em cinco dias.

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Histórico – A zona industrial de Kaesong foi inaugurada em 2004 como símbolo da vontade de cooperação entre as duas Coreias. O complexo emprega cerca de 54 mil operários norte-coreanos que fabricam diversos produtos a baixo custo de mão-de-obra para 123 empresas da Coreia do Sul. Por outro lado, a Coreia do Norte obtém do parque receitas que fornecem um importante sustento para a sua economia, em crise permanente desde os anos 1990.

Apesar das recentes ameaças de Pyongyang, até o momento o regime de Kim Jong-un tinha autorizado a entrada e saída de centenas de empregados e diretores sul-coreanos, além de veículos com carga da vizinha do Sul pela passagem através da zona desmilitarizada que divide ambos os países.

O fechamento da passagem ocorre em um momento de tensão no qual a Coreia do Norte lançou uma grave e prolongada campanha de ameaças contra Seul e Washington. Como parte desta ofensiva retórica, a Coreia do Norte havia ameaçado no último sábado fechar Kaesong, horas após anunciar o ‘estado de guerra’ com o Sul.

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(Com agências EFE e France-Presse)

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